Na última quinta-feira (27/6), uma embarcação com dois pescadores que praticavam pesca ilegal no Rio Paraná, em Rosana, interior de São Paulo, foi perseguida pela Polícia Militar Ambiental. Os fugitivos conseguiram escapar ao descartar as redes com os peixes capturados, tornando a lancha mais leve e evitando serem alcançados.
O patrulhamento náutico ocorria na direção montante da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, próximo à divisa com o Mato Grosso do Sul, onde a pesca não é permitida. Ao avistarem a lancha dos pescadores, os policiais iniciaram a perseguição.
➡️ Pescadores em fuga abandonam redes com peixes no Rio Paraná
— Metrópoles (@Metropoles) July 1, 2024
Após serem flagrados pela Polícia Ambiental em área proibida do Rio Paraná, ocupantes de lancha fugiram em direção ao Mato Grosso do Sul
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A embarcação fugiu em alta velocidade, abandonando as redes de emalhar com os peixes. A presença de muitas “pauleiras” (troncos de árvores submersos) dificultou a navegação e a abordagem policial.
Os pescadores escaparam pela margem direita, em direção ao Mato Grosso do Sul, e não foram alcançados.
Posteriormente, os policiais retornaram ao local da pesca e recolheram os petrechos descartados: 600 metros de redes de emalhar sem placas de identificação.
Dez peixes da espécie curimbatá e um cascudo abacaxi, totalizando 22 kg, foram devolvidos ao rio. Os peixes emalhados e sem condições de soltura (sem vida e com lesões pelas malhas) — um total de 12,63 kg — foram apreendidos e doados à Associação de Amparo à Criança e Adolescente de Rosana (AACAR).
Em outra ocorrência no Rio Paraná, também em Rosana, dois homens, de 37 e 42 anos, foram advertidos pela Polícia Ambiental por praticarem pesca amadora irregular. Utilizando caniço, carretilha e molinete, estavam em dois caiaques em local proibido para a pesca, a menos de 1.500 metros da escada para peixes da Usina Sérgio Motta. O flagrante ocorreu na quinta-feira.
Ao serem abordados, os dois homens alegaram desconhecer que a pesca era proibida naquela área. Segundo eles, estavam praticando a modalidade “pesque e solte” (pesca recreativa, sem captura de peixes).