As obras da Ponte do Futuro, novo complexo rodoviário que vai ligar Cabedelo, Santa Rita e Lucena, seguem em ritmo considerado acelerado pelos responsáveis técnicos. Segundo a equipe de engenharia, com investimento de R$ 465 milhões, o empreendimento já alcançou cerca de 30% de conclusão, com foco em fundações, superestrutura e terraplenagem, além de avanços na Ilha Stuart após a fase de supressão vegetal.
Como está o andamento das obras da Ponte do Futuro?
O complexo é tratado como uma intervenção de grande porte para a Região Metropolitana de João Pessoa, tanto pelo tamanho da obra quanto pelos impactos esperados na mobilidade. A estrutura começa no quilômetro 9,64 da BR-230, em Cabedelo, e se estende até áreas que hoje dependem de trajetos mais longos por rodovias já saturadas.
A combinação de duas pontes, um viaduto e o prolongamento de rodovias estaduais dá ao projeto um caráter integrado, pensado para redistribuir o fluxo de veículos. A obra é executada pelo Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB), seguindo cronograma físico-financeiro previamente definido. Veja imagens do andamento das obras divulgadas pelo Vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro, via Instagram:
Como está o avanço das obras na Ilha Stuart?
Na Ilha Stuart, um dos trechos mais sensíveis do traçado, as frentes de trabalho saíram da limpeza da área e passaram para fundações e construção da mesoestrutura. Essa etapa envolve principalmente as travessas de apoio que sustentarão as vigas da ponte, exigindo equipamentos específicos e rigor técnico adicional.
A implantação na Ilha Stuart exige planejamento diferenciado, já que o acesso é restrito e depende de logística por via fluvial e rodoviária. Ao mesmo tempo, a ponte principal, com extensão prevista de 2 quilômetros, avança em fundações e elementos da superestrutura, enquanto a ponte menor, de 420 metros, complementa a ligação sobre áreas alagadas.
Quais são as principais estruturas do complexo Ponte do Futuro?
O complexo Ponte do Futuro se destaca pelo conjunto de intervenções conectadas entre si, integrando pontes, viaduto e rodovias estaduais. Além de facilitar deslocamentos metropolitanos, o traçado foi pensado para criar alternativas à BR-230 e melhorar a conexão com a BR-101 e municípios do litoral norte.
O planejamento contempla ainda o prolongamento da PB-011, no trecho de Forte Velho a Lucena, com 11,2 quilômetros até o entroncamento com a PB-019, e a adequação da PB-025 até o encontro com a BR-101 em cerca de 500 metros. Essas melhorias viárias devem facilitar o acesso a rotas de longa distância e áreas em expansão urbana.
Quais materiais e recursos logísticos são utilizados na obra?
Um dos destaques do projeto é a grande quantidade de material estrutural mobilizado, em especial o volume de vigas pré-moldadas e o uso intensivo de balsas para transporte. A logística é planejada para reduzir riscos, otimizar prazos e minimizar impactos no tráfego já existente na região.
A seguir, estão alguns dos principais elementos técnicos e logísticos envolvidos na execução do complexo rodoviário:
- 2 pontes (2 km e 420 m)
- 1 viaduto de 40 m sobre a linha férrea
- Mais de 340 vigas, acima de 60 t cada
- Uso de balsas para transporte de materiais pesados, com quatro em operação e uma quinta em mobilização
Quais impactos a Ponte do Futuro deve gerar na mobilidade e na economia?
De acordo com o Governo do Estado, a previsão é que o complexo seja finalizado até o fim de 2026, reduzindo o tempo de deslocamento entre Cabedelo, Santa Rita e Lucena. A nova ligação deve desafogar trechos sobrecarregados da BR-230 e criar rotas alternativas para o tráfego de cargas e passageiros.
No campo econômico, a tendência é que o corredor rodoviário impulsione o turismo no litoral norte, facilite o acesso a áreas com potencial imobiliário e fortaleça atividades ligadas ao porto de Cabedelo. A melhoria da infraestrutura viária também pode estimular novos empreendimentos logísticos e comerciais ao longo das rodovias conectadas ao complexo. Veja os benefícios do projeto:
Quais impactos ambientais e de segurança são esperados?
Entre os efeitos indiretos citados pelo governo estão a diminuição de acidentes de trânsito e a redução do consumo de combustível, devido a trajetos menores e menos congestionamentos. Isso contribui para aliviar os índices de poluição ambiental e tornar os deslocamentos mais previsíveis.
O trecho da Ilha Stuart passou por supressão vegetal autorizada e deve seguir condicionantes ambientais definidas em licenças, com medidas de compensação e controle de impactos. Projetos desse porte também costumam prever iluminação pública, sinalização e dispositivos de segurança para motoristas e pedestres.
Quando a Ponte do Futuro deve ficar pronta?
O cronograma oficial indica a conclusão da Ponte do Futuro até o final de 2026, incluindo pontes, viaduto, prolongamentos e adequações de rodovias. No estágio atual, com aproximadamente 30% de avanço físico, os principais esforços se concentram em fundações e terraplenagem, etapas de menor visibilidade ao público.
À medida que as vigas forem instaladas e os tabuleiros começarem a tomar forma, a evolução da obra ficará mais perceptível para quem circula na região. Informações sobre o andamento costumam ser divulgadas em canais oficiais do Governo do Estado, do DER-PB e em veículos locais de imprensa. Veja detalhes:
- Prazo estimado: até o fim de 2026
- Gestão: Governo do Estado da Paraíba / DER-PB
- Início do traçado: km 9,64 da BR-230, em Cabedelo
FAQ sobre a Ponte do Futuro
- A Ponte do Futuro terá cobrança de pedágio? Até o momento, não há divulgação oficial sobre implantação de pedágio no complexo rodoviário, e o projeto é apresentado como obra pública de infraestrutura viária.
- Qual tipo de veículo poderá usar a Ponte do Futuro? A previsão é que a ponte seja voltada ao tráfego misto, incluindo veículos leves, ônibus e caminhões, seguindo normas de carga e segurança estabelecidas pelo DER-PB.
- A obra interfere em áreas de preservação ambiental? O trecho da Ilha Stuart passou por supressão vegetal autorizada e deve seguir condicionantes ambientais definidas em licenças, com medidas de compensação e controle de impactos.
- Haverá iluminação e sistemas de segurança na ponte? Projetos desse porte geralmente incluem iluminação pública, sinalização e dispositivos de segurança, como defensas e barreiras, definidos nos projetos executivos do complexo.