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Início Justiça

Fux abre voto afirmando que “não compete ao STF realizar juízo político”

Por Felipe Dantas
10/set/2025
Em Justiça
Fux abre voto afirmando que "não compete ao STF realizar juízo político"

Luiz Fux - Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil vivencia um momento crucial em seu papel constitucional ao julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O ministro Luiz Fux destacou em seu discurso nesta quarta-feira (10/9), a importância de se distinguir o papel do STF das questões políticas. Em sua declaração, Fux enfatizou que cabe à Corte Constitucional fazer julgamentos sobre o que é legal e constitucional, e não sobre o que é política ou moralmente aceitável.

A Primeira Turma do STF se debruça sobre acusações extremamente graves, incluindo crime de organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Este caso em particular chama atenção para a função do STF em situações políticas delicadas, onde o equilíbrio entre as decisões judiciais e a influência política é testado.

Como Luiz Fux analisou o caso?

🚨 Luiz Fux destacou que o juiz precisa atuar com distanciamento e imparcialidade. Somos todos Bolsonaro 🇧🇷 pic.twitter.com/ZsLuWSbmu6

— Leonardo Bolsonéas (@bolsoneas_) September 10, 2025

O julgamento, que está programado para continuar até a sexta-feira (12/9), já teve votos significativos de ministros como Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Ambos se pronunciaram a favor da condenação dos acusados, trazendo à tona debates acalorados, como foi observado na sessão anterior, onde intervenções durante os votos dos ministros geraram um clima de tensão.

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Luiz Fux, ao iniciar seu voto, reiterou a importância do STF enquanto guardião da Constituição. A função do tribunal, conforme Fux argumenta, não é tomar decisões baseadas em conveniências políticas ou morais, mas definir se as ações analisadas estão em conformidade com a lei. Essa postura reafirma o papel do STF como um órgão independente, responsável por garantir que a Constituição seja respeitada e aplicada de forma equânime.

Em situações em que a política e a justiça se entrecruzam, fica evidente a necessidade de uma demarcação clara de funções. A independência do judiciário é um pilar crucial para uma democracia saudável, prevenindo que decisões judiciais sejam coloridas por influências externas ou partidarismos.

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal realizar um juízo político, do que é bom ou ruim, conveniente ou inconveniente, apropriado ou inapropriado. Compete a este tribunal afirmar o que é constitucional ou inconstitucional, legal ou ilegal”, disse Fux.

Quais os embates no STF?

Fux abre voto afirmando que "não compete ao STF realizar juízo político"
Alexandre de Moraes – Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante a sessão de terça-feira (9/9), as interações entre os ministros revelaram as tensões que permeiam o julgamento. A interrupção feita por Dino no discurso de Moraes, sobre a necessidade de uma pausa para “tomar uma água”, embora tenha gerado um momento de descontração, também expôs discordâncias procedimentais entre os ministros. Fux, ao reafirmar que não permitiria interrupções durante seu voto devido à sua extensão, trouxe uma direta e sutil crítica a esse tipo de aparte.

Cristiano Zanin, presidindo a Primeira Turma, confirmou que a interrupção havia sido autorizada, evidenciando mais uma vez a complexidade das dinâmicas internas do STF. Neste contexto, a disciplina e o protocolo do tribunal são essenciais para garantir a fluidez e a formalidade dos procedimentos judiciais.

Qual a importância de um julgamento imparcial?

Este julgamento não é apenas um teste para os acusados, mas também para a própria estrutura judicial do Brasil. A confiança pública nos processos legais depende não só do resultado, mas de percepções de que cada réu recebeu um julgamento justo e imparcial. Fux, ao focar na separação entre leis e políticas, sublinha a necessidade de que o STF opere como um baluarte da justiça, ao invés de um participante no jogo político.

A conclusão deste julgamento, independentemente do seu resultado, servirá como um importante precedente para o tratamento de futuras interseções entre crimes políticos e a aplicação da justiça. O andamento desse julgamento reforça a mensagem de que, dentro do Estado Democrático, o cumprimento da lei deve estar acima de considerações políticas.

Quais as possíveis consequências deste julgamento?

Com a continuidade deste caso se estendendo até sexta-feira, o desfecho será observado de perto por analistas políticos, juristas e o público em geral. A sentença proferida poderá ter implicações duradouras não apenas sobre os acusados, mas sobre a confiança do público na justiça brasileira. Os desfechos poderão suportar ou, eventualmente, intensificar tensões dentro da sociedade, dependendo da resposta pública ao veredicto.

A manutenção da integridade e da independência do STF é crucial para assegurar que quaisquer ações futuras de naturezas semelhantes sejam tratadas com a mesma seriedade e imparcialidade. O julgamento pode concluir-se como uma reafirmação do compromisso do Supremo Tribunal com a proteção das leis e da ordem constitucional. Entenda as possíveis consequências para Bolsonaro:

  • Condenação e prisão: se condenado, Bolsonaro pode enfrentar uma pena que, somada, pode chegar a mais de 40 anos de prisão, embora a Procuradoria-Geral da República (PGR) esteja trabalhando com um número menor, entre 25 e 30 anos. A prisão, no entanto, não seria imediata, já que a defesa pode apresentar recursos. Segundo o noticiado, ele permaneceria em prisão domiciliar até o trânsito em julgado.
  • Impacto na vida política: uma condenação criminal em um caso de tamanha repercussão pode minar sua influência e seu capital político, mesmo que ele já esteja inelegível até 2030 por outras decisões da Justiça Eleitoral. Uma condenação por crimes contra o Estado Democrático de Direito seria um revés significativo e pode acabar com sua carreira política, já que sua liderança e suas ações foram o ponto central da acusação.
  • Risco de inelegibilidade e futuro político: embora a inelegibilidade já exista, a condenação criminal pode consolidar ainda mais sua situação e impedir qualquer tentativa futura de retorno à vida pública. O julgamento pode influenciar a forma como a opinião pública e a classe política veem Bolsonaro, além de afetar a forma como ele influencia a direita brasileira.
  • Precedente jurídico e político: o julgamento de um ex-presidente por crimes contra o Estado democrático de direito estabelece um importante precedente.
Fux abre voto afirmando que "não compete ao STF realizar juízo político"
Jair Bolsonaro – Foto: Creative Commons

FAQ sobre julgamento no STF

  • O que levou o STF a julgar este caso? O Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando o caso relacionado à suposta associação criminosa e abuso de poder político por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro.
  • Quem são os envolvidos neste julgamento? Os principais envolvidos no julgamento são o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras pessoas ligadas a ele, incluindo ex-assessores e militares, que são acusadas de participar do esquema.
  • Qual é a relevância deste julgamento para o sistema judicial brasileiro? Este julgamento é relevante pois pode estabelecer um precedente jurídico importante sobre a responsabilização de ex-chefes de Estado por crimes cometidos durante o mandato.
  • Que leis estão em jogo neste julgamento? Organização criminosa: Formação de um grupo com a finalidade de cometer crimes. Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: Tentativa de impedir o funcionamento das instituições democráticas, como o Congresso Nacional, o Poder Judiciário e o próprio sistema eleitoral. Golpe de Estado: Tentativa de depor um governo legitimamente constituído. Falsidade ideológica: Inserção de dados falsos em documentos públicos (como no caso do cartão de vacinação de Bolsonaro).
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