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Megaprojeto ambicioso de US$ 10 bilhões que ligaria o Mar Vermelho ao Mar Morto permanece parado após alerta de cientistas

Por Felipe Dantas
12/dez/2025
Em Geral
Megaprojeto ambicioso de US$ 10 bilhões que ligaria o Mar Vermelho ao Mar Morto permanece parado após alerta de cientistas

Projeto de canal para o Mar Morto

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O Mar Morto encolhe ano após ano e já se tornou um símbolo da crise hídrica no Oriente Médio. O lago salgado, localizado entre Israel, Jordânia e territórios palestinos, perde em média mais de um metro de nível por ano, abrindo crateras no solo, expondo crostas de sal e tornando áreas inteiras instáveis, enquanto um canal bilionário ligando o Mar Vermelho ao deserto rumo ao Mar Morto foi vendido como solução capaz de frear a retração do lago e ainda gerar energia e água potável.

Como funcionaria o canal Mar Vermelho–Mar Morto?

A ideia central do chamado canal Mar Vermelho–Mar Morto era criar um corredor hidráulico de cerca de 180 quilômetros, cortando o deserto e conectando dois mares de características muito diferentes. Túneis, dutos pressurizados, estações de bombeamento e grandes reservatórios seriam usados para transportar grandes volumes de água do sul para o norte, explorando o desnível de mais de 400 metros.

Nos estudos oficiais, o sistema funcionaria de forma integrada: parte da água serviria à geração de energia em uma usina hidrelétrica reversível, outra parte iria para dessalinização para consumo humano e irrigação, e o restante seguiria para o Mar Morto. Em teoria, o canal uniria segurança hídrica, produção de eletricidade e mitigação de danos ambientais em um único complexo regional.

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ComponenteDescrição
Objetivo principalInterligar o Mar Vermelho ao Mar Morto para estabilizar/elevar o nível do Mar Morto, que está em forte declínio, e produzir água potável para países áridos.
Localização~180 – 225 km de tubulações pelo território da Jordânia, ligando o Golfo de Aqaba (Mar Vermelho) ao Mar Morto.
Captação de águaÁgua do Mar Vermelho é captada e enviada por tubulação para o interior.
DessalinizaçãoUsina (ou usinas) dessalinizam parte da água para consumo humano na Jordânia, Israel e possivelmente territórios palestinos.
Distribuição de água doceUma parte da água dessalinizada vai para abastecimento doméstico e agricultura nos países envolvidos.
Rejeitos e fluxo para o Mar MortoA água altamente salina e rejeitos da dessalinização são lançados no Mar Morto para ajudar a conter sua queda de nível.
Energia e geração elétricaA grande diferença de altitude entre os dois mares (cerca de ~400 m) pode ser aproveitada para gerar energia hidroelétrica no sistema.
Benefícios esperados– Redução da escassez de água na região árida;– Ajuda para estabilizar o nível do Mar Morto;– Geração de eletricidade como subproduto.
Desafios / críticas– Elevado custo (bilhões USD);– Impactos ambientais e riscos de misturas químicas entre as águas;– Cooperação política complexa entre países envolvidos.
Status atual (planejado/realidade)O projeto foi estudado por décadas e teve acordos assinados, mas nunca foi construído integralmente e foi oficialmente abandonado em 2021 sem obras realizadas.

Por que o canal bilionário ainda não saiu do papel?

O custo crescente foi um dos principais entraves: estimativas chegaram a US$ 10 bilhões, somando obras civis, reassentamentos, medidas de proteção ambiental, compensações internacionais e sistemas de monitoramento avançado. Em um cenário de instabilidade geopolítica, garantir esse volume de investimento de longo prazo se mostrou extremamente difícil.

Somaram-se a isso alertas ambientais sobre a mistura de águas com salinidade e composição química distintas e impasses políticos entre Israel, Jordânia e a autoridade palestina. Sem um consenso duradouro sobre soberania, segurança e divisão dos benefícios, grandes financiadores evitaram assumir o risco de décadas de operação conjunta.

Mar Morto – Créditos: depositphotos.com / ggkuna

Quais são os riscos ambientais e políticos do projeto?

O Mar Morto é um corpo d’água singular, com salinidade extrema e ecossistema quase estéril, e cientistas temem reações químicas imprevisíveis com a água do Mar Vermelho. Estudos apontaram risco de formação de gesso em suspensão, mudança de coloração, proliferação de algas e transformação irreversível do lago em um ambiente totalmente novo.

No campo político, cada metro cúbico de água está ligado a acordos de paz, disputas territoriais e segurança de populações em Israel, Jordânia e territórios palestinos. Esse contexto torna a governança compartilhada complexa e frágil, exigindo estruturas institucionais robustas que ainda não foram consolidadas. Veja os riscos:

  • Riscos ambientais
    • Mistura de águas com composições químicas diferentes pode causar reações indesejadas, como proliferação de algas e alteração da cor e qualidade da água do Mar Morto.
    • Possível impacto negativo sobre ecossistemas frágeis ao longo do trajeto do canal ou dutos.
    • Risco de vazamentos de salmoura ou água tratada, afetando solos e aquíferos já vulneráveis.
    • Incógnitas sobre efeitos de longo prazo no nível do Mar Morto e na dinâmica hidrológica regional.
  • Riscos políticos
    • Necessidade de cooperação estreita entre Israel, Jordânia e Autoridade Palestina, o que pode travar o projeto diante de instabilidades políticas.
    • Disputas sobre gestão da água, divisão de custos, segurança da infraestrutura e controle operacional.
    • Possível uso político do projeto em negociações diplomáticas, tornando sua continuidade dependente de mudanças governamentais.
    • Tensões internas em cada país relacionadas ao impacto social, financeiro e ambiental, dificultando consenso.

O que acontece com o Mar Morto enquanto o projeto está parado?

Na prática, o canal migrou de “obra em planejamento avançado” para “projeto congelado”, sem obras, licitações ativas ou cronograma oficial de retomada, permanecendo apenas em relatórios e simulações. Enquanto isso, o rio Jordão, principal fonte de água do Mar Morto, teve o fluxo reduzido por usos agrícolas, urbanos e represamentos, acelerando a queda do nível do lago.

O recuo da linha d’água provoca crateras, afundamentos de solo e prejuízos a infraestruturas turísticas e rodovias instaladas próximas à margem. Como resposta, especialistas discutem alternativas menores, como recuperação de vazões naturais e uso mais racional da água na bacia do Jordão, embora nenhuma delas tenha a mesma escala de reposição que o megaprojeto prometia. Veja as curiosidades sobre o Mar Morto (reprodução/TikTok/Descobrindo o Mundo):

@descobrindoomundo31 Mar Morto #marmorto #orientemedio #descobrindoomundo ♬ som original – Descobrindo o Mundo🌎

FAQ sobre megaprojeto para o Mar Morto

  • O canal retiraria água diretamente do Mar Vermelho? Sim. A captação seria próxima ao Golfo de Aqaba, com estações de bombeamento levando a água para o interior do deserto antes da descida em direção ao Mar Morto.
  • Haveria impacto sobre o turismo no Mar Vermelho? A retirada planejada seria pequena em comparação ao volume total, mas exigiria monitoramento constante para evitar efeitos locais sobre recifes e balneários.
  • O canal poderia gerar energia suficiente para se pagar? Modelos preliminares indicam potencial hidrelétrico relevante, porém insuficiente para cobrir todo o investimento, o que demandaria subsídios e cooperação internacional.
  • Existem projetos semelhantes em outras regiões? Há propostas históricas de canais interligando mares e bacias, mas o Red Sea–Dead Sea se destaca por combinar transporte de água, geração de energia e tentativa de recuperar um lago em rápido declínio.
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