A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) intensificou recentemente o controle sobre suplementos alimentares no Brasil, realizando ações voltadas a problemas de fabricação, composição e divulgação, o que levou à suspensão de produtos da Lirius Suplementos, itens da marca Natufab com origem desconhecida e do suplemento Avestril, por questões de regulamentação e saúde pública.
Quais foram as principais irregularidades encontradas nos suplementos da Lirius?
Durante inspeção na fabricante LIV Health, a Anvisa detectou falhas graves nas práticas de fabricação dos suplementos da Lirius, levando à paralisação das operações. A investigação incluiu denúncia da Polícia Civil de São Paulo e revelou a presença de ingredientes como ora-pro-nóbis, berinjela e camomila, que não são permitidos em suplementos.
Além disso, os produtos apresentavam alegações de benefícios à saúde não comprovados, como emagrecimento e regulação da glicose, indo além do que é autorizado para suplementos alimentares pela legislação vigente.
O que motivou a suspensão dos suplementos da Natufab?
A Anvisa tomou medidas em relação aos suplementos Natufab pois não foi possível identificar a procedência desses produtos, o que viola normas básicas de rastreabilidade. Dessa forma, a agência priorizou a proteção do consumidor diante de dúvidas sobre qualidade.
Entre os principais problemas encontrados, destaca-se o uso de ingredientes não autorizados e publicidades inadequadas voltadas para pessoas com diabetes e colesterol alto, que podem induzir o público ao erro. Veja abaixo alguns dos itens mais problemáticos:
- Comercialização sem origem definida
- Ingredientes como maca peruana não autorizados para suplementos
- Alegações terapêuticas em publicidade voltada a públicos vulneráveis
Por que o suplemento Avestril foi retirado do mercado?
No caso do suplemento Avestril, produzido pela Lopes Cursos Digitais, a decisão de proibição decorreu do uso de componentesVetado para suplementos e da identificação de divulgação irregular na internet. As práticas advertidas buscavam atribuir efeitos não comprovados ao suplemento.
A interdição tem como objetivo preservar a saúde dos consumidores e garantir que apenas produtos regularizados e seguros estejam disponíveis para venda, reforçando a atuação da Anvisa na proteção da população.
As ações recentes da Anvisa salientam a importância do cumprimento das normas de saúde pública e da transparência para garantir a confiança dos consumidores. As empresas envolvidas terão que corrigir todas as falhas identificadas para poder voltar a atuar no mercado de suplementos alimentares.
