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Tecnologia inédita pode garantir vida na Lua e mudar os rumos da exploração espacial

Por Livia Andrade
19/jul/2025
Em Tecnologia
Tecnologia inédita pode garantir vida na Lua e mudar os rumos da exploração espacial

Exploração da Lua. Créditos: depositphotos.com / Iurii.

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Descobertas recentes revelaram que a quantidade de água existente na Lua é significativamente maior do que se supunha no final dos anos 1990. Esta revelação impulsionou novas pesquisas sobre o uso de recursos naturais lunares, ampliando as perspectivas para a permanência humana fora da Terra. Em 2025, a busca por recursos como água, oxigênio e combustível diretamente do solo lunar já não é apenas parte de roteiros de ficção científica, mas sim um campo ativo de desenvolvimento científico e tecnológico.

Entre os projetos mais relevantes está uma série de experimentos conduzidos por uma equipe de pesquisadores da Universidade Chinesa de Hong Kong. Utilizando amostras coletadas durante a missão Chang’e 5, esses cientistas exploram estratégias inovadoras para extração de água do regolito lunar, o solo que cobre a superfície do satélite. O objetivo principal desses estudos é viabilizar uma presença sustentável de astronautas, reduzindo a dependência de envio de suprimentos da Terra.

O regolito lunar é composto principalmente por partículas muito finas, formadas principalmente como resultado do impacto de meteoritos ao longo de bilhões de anos. Essas partículas variam de areia fina a silte grosso, apresentando uma textura solta na superfície da Lua. Isso torna o regolito um material único, pois sua constituição e granulometria refletem a história geológica do satélite, incluindo bombardeamentos por meteoroides e as grandes variações de temperatura.

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Como funciona a extração de água e outros recursos na Lua?

A obtenção de água da Lua representa um enorme desafio, tanto do ponto de vista logístico quanto energético. Até há pouco tempo, retirar água do solo lunar era um processo complexo, exigindo vários estágios e alto consumo de energia. Enviar água da Terra tampouco é viável em larga escala, já que, de acordo com estimativas atualizadas, o custo de transporte ultrapassa 80 mil dólares por galão enviado.

O ponto inovador da pesquisa chinesa está na combinação de métodos. A equipe propôs um sistema que se vale da conversão da luz solar em calor — denominada estratégia fototérmica — para extrair a água presente no regolito. Após a extração, essa água pode ser empregada em reações químicas que convertem o dióxido de carbono gerado pela respiração dos astronautas em monóxido de carbono e hidrogênio gasoso.

Como funciona a extração de água e outros recursos na Lua?
Exploração da Lua. Créditos: depositphotos.com / 3DSculptor.

Por que a água lunar é tão estratégica para a exploração espacial?

O interesse pela água na Lua vai muito além do simples abastecimento dos astronautas. Este recurso pode ser utilizado tanto para produção de oxigênio quanto para fabricação de combustível, elementos essenciais para garantir autonomia e segurança em missões de longa duração. Com a água retirada do solo, é possível realizar a eletrólise, separando hidrogênio e oxigênio para usos diversos, incluindo a respiração e propulsão de espaçonaves.

  • Redução de custos: Obter água localmente elimina a necessidade de transportar grandes volumes da Terra.
  • Sustentabilidade: Produzindo oxigênio e combustível no próprio ambiente lunar, as missões tornam-se mais independentes.
  • Expansão para o espaço profundo: Com uma base abastecida, a Lua pode servir de trampolim para futuras expedições rumo a outros pontos do Sistema Solar.

Quais desafios restam para o uso da água na Lua?

Apesar dos avanços, ainda existem obstáculos consideráveis para a aplicação prática dessas tecnologias em solo lunar. As condições ambientais da Lua são extremas, com temperaturas voláteis, alta incidência de radiação e baixa gravidade. Estes fatores dificultam tanto a execução dos processos de extração quanto a operação dos sistemas de conversão química no local.

Outro ponto em análise é o volume de dióxido de carbono gerado pelos astronautas, que pode variar muito de acordo com o tamanho das equipes e o tempo das missões. Isso impacta diretamente o rendimento do processo de obtenção de hidrogênio e monóxido de carbono pela conversão do gás carbônico emitido.

  1. Simulação em laboratório das condições lunares para validar a tecnologia.
  2. Avaliação do impacto das variações climáticas e radiações sobre os equipamentos.
  3. Adaptação de processos para função autônoma e segura nas futuras bases lunares.

Qual é o futuro das missões que buscam recursos na Lua?

A China planeja avançar ainda mais com o Projeto Chang’e: a sétima missão, prevista para 2026, visa aprofundar o estudo de gelo de água presente nos polos lunares. Essas análises podem responder dúvidas fundamentais sobre a viabilidade de produzir suprimentos essenciais in loco e possibilitar o estabelecimento de bases permanentes no satélite. Assim, o conhecimento obtido permitirá que a Lua seja utilizada como plataforma estratégica para novos saltos da exploração espacial.

À medida que as pesquisas progridem, surge a expectativa pela integração dessas técnicas na chamada “fotosíntese extraterrestre”, utilizando recursos locais para atender às necessidades humanas. Com essas descobertas, abre-se caminho para uma presença expandida da humanidade fora da Terra, reduzindo custos e aumentando a possibilidade de exploração do cosmos. O acesso à água lunar, portanto, representa um divisor de águas no planejamento das próximas décadas de viagens espaciais.

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