A Starlink decretou o fim das operadoras? Thiago Augusto, especialista em tecnologia com mais de 8,3 milhões de seguidores no Instagram (@jornadatop), publicou que a nova geração de satélites da SpaceX já permite conexão direta no 4G dos celulares — inclusive iPhones. Ele destaca que, embora a velocidade ainda não seja ultra‑rápida, essa tecnologia representa uma profunda transformação no setor de telecomunicações.
Na primeira linha já mencionamos a palavra‑chave principal “Starlink decretou o fim das operadoras” para atrair atenção imediata. Thiago, cuja credibilidade também reflete o prêmio iBest Brasil 2023 e seus conteúdos em vídeo no TikTok (3,2 mi seguidores), alerta para uma revolução real — operadoras tradicionais precisarão se adaptar ou perder espaço para soluções de internet via satélite.
Por que a tecnologia Starlink no celular pode revolucionar a telefonia móvel?
Thiago mencionou que a Starlink lançou uma série de satélites com capacidade “Direct‑to‑Cell”, conectando diretamente ao celular, sem antenas extras. Essa tecnologia já está em testes com a operadora T‑Mobile nos EUA, permitindo internet via satélite no 4G de celulares comuns.
Para os usuários de iPhone – especialmente os modelos a partir do iPhone 14 – já há suporte via T‑Mobile e iOS 18.3, embora restrito a SMS, com planos de expandir para dados e voz. A funcionalidade, segundo Thiago, vai liberar o acesso em locais remotos como oceanos, desertos e montanhas.

É verdade que “a Starlink decretou o fim das operadoras”?
Não é um fim imediato, mas uma evolução profunda. Starlink está atacando as zonas mortas, mas operadoras tradicionais seguem fortes, inclusive com licenças de espectro e infraestrutura terrestre. O foco inicial é conectar SMS via satélite, incrementando cobertura. Data e voz virão em breve, conforme previsto pela própria Starlink.
Thiago destaca que, apesar de velocidades modestas (até ~4 Mbps por beam, segundo estudo acadêmico), os avanços tendem a acelerar conforme mais satélites gen2 são lançados em 2025. Portanto, isso representa uma transformação gradual, não o fim total das operadoras.
Como funciona exatamente o “Direct‑to‑Cell” da Starlink?
A tecnologia Direct‑to‑Cell consiste em satélites com modems eNodeB na órbita baixa (LEO) que agem como torres de celular no espaço. Telefones 4G/LTE se conectam automaticamente quando sem sinal terrestre.
A T‑Mobile já oferece o beta “T‑Satellite”, que, durante o período de testes, permite envio e recebimento de SMS em áreas sem cobertura terrestre. O serviço beta é gratuito até julho, depois estará incluído em planos como Experience Beyond ou cobrará US$10/mês para não clientes.

Quais benefícios já estão disponíveis para usuários de iPhone?
Thiago ressaltou que iPhones com iOS 18.3 e T‑Mobile estão começando a ter acesso a essa funcionalidade. O dispositivo exibe a opção de rede “Starlink” nas configurações, permitindo gestão manual da conexão (Tecnoblog).
Por enquanto, apenas SMS está disponível, mas Elon Musk prometeu suporte para download de música, imagens e podcasts pelo satélite, e vídeos em média resolução virão em atualização futura.
Existe liberdade total de acesso em qualquer lugar?
Thiago falou da “liberdade de acessar a internet no meio do oceano”. A cobertura ocorre onde se possa “ver o céu”, segundo a Starlink.
Ainda existe restrição geográfica: no momento, o acesso via Starlink no celular está em beta apenas nos EUA com T‑Mobile. Outros países, como Canadá, Austrália e Nova Zelândia, participam de parcerias, mas o iPhone via T‑Mobile opera apenas dentro dos limites dos EUA.
Quando e onde essa tecnologia deve estar disponível?
O rollout global foi iniciado em 2024 com SMS, e está previsto para dados e IoT em 2025, seguida por voz.
Operadoras parceiras incluem T‑Mobile (EUA), Rogers (Canadá), Optus e Telstra (Austrália), One NZ (Nova Zelândia), e operadores do Chile, Peru e Japão. A Ucrânia deve oferecer serviço via Kyivstar em 2026.
A Starlink decretou o fim das operadoras de verdade?
Thiago acredita que sim, mas isso está longe de ser um colapso a curto prazo. É sim uma revolução estrutural: operadoras terão que se reinventar, migrar para pacotes satelitais ou firmar parcerias, como já fez a T‑Mobile.
A tendência é ver celulares com internet de alta qualidade em qualquer lugar da Terra, mas a transição será incremental. As operadoras que ignorarem isso sofrerão desgaste de cobertura frente aos concorrentes.
Você consideraria usar o sistema Starlink no seu celular?
Essa pergunta conecta diretamente o leitor. A tecnologia traz segurança e cobertura global, especialmente para viajantes, amantes de aventura ou quem vive em áreas remotas. Porém, ainda depende dos testes, compatibilidade de aparelho e disponibilidade regional.
Thiago destacou que, mesmo com velocidades modestas, o potencial é grande. Vale acompanhar o desenvolvimento, testando o serviço Beta caso você more nos EUA e seja cliente T‑Mobile.