Nesta terça-feira (14), a Justiça Eleitoral aceitou denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) no Rio de Janeiro e tornou réu o ex-prefeito do Rio de Janeiro e atual deputado federal (Republicanos), Marcelo Crivella.
Crivella é acusado de falsidade ideológica eleitoral, conhecida como prática de caixa 2, além de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A decisão da Justiça Eleitoral do Rio se estende a 25 pessoas envolvidas no caso – chamado de “QG da Propina”.
De acordo com a investigação, as negociações de cobranças financeiras, em troca de serviços na prefeitura do Rio de Janeiro, eram feitas dentro de instalações municipais.
Na decisão, o juiz da 16ª Zona Eleitoral do Rio, Marcel Laguna Duque Estrada, determinou o prazo de 10 dias para os réus responderam à acusação, por escrito, por meio de advogado ou defensor público.
“Na oportunidade, poderão arguir preliminares e alegar o que interessar à sua defesa, bem como oferecer documentos, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e informando seus respectivos endereços. Na falta dos endereços e qualificações das testemunhas, o juízo entenderá que estas comparecerão à audiência independentemente de intimação judicial”, disse o magistrado na decisão.
Na denúncia, os promotores indicam que Crivella teria recebido valores financeiros não contabilizados por outros denunciados.
Um deles seria homem de confiança do ex-prefeito, outro o operador financeiro e ainda o marqueteiro da campanha do então candidato.
Gazeta Brasil