• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
quinta-feira, 22 de maio de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Saúde

Reveladas as melhores formas de tratar a sua enxaqueca

Por Felipe Dantas
21/maio/2025
Em Saúde
Reveladas as melhores formas de tratar a sua enxaqueca

Enxaqueca - Créditos: depositphotos.com / Milkos

EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

O Dia de Combate à Cefaleia, celebrado em 19 de maio no Brasil, destaca a importância de conscientizar a população sobre as dores de cabeça crônicas, especialmente a enxaqueca. Esta condição, mais do que um simples incômodo, pode afetar profundamente a qualidade de vida de quem a enfrenta regularmente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a enxaqueca como uma das doenças mais incapacitantes do mundo.

Os sintomas da enxaqueca vão além da dor de cabeça pulsante. Indivíduos afetados podem experimentar sensibilidade à luz e ao som, náuseas, tontura e dificuldades no sono, atenção e memória. Esses sintomas podem tornar as atividades diárias desafiadoras, impactando a vida pessoal e profissional dos pacientes.

Quais são as causas da enxaqueca?

A enxaqueca tem uma base genética significativa, com cerca de 180 loci identificados que predispõem à condição. Além disso, fatores hormonais, como o estrogênio, influenciam a prevalência dos sintomas, sendo mais comum em mulheres. No entanto, o ambiente também desempenha um papel crucial na evolução da doença.

Leia Também

Este alimento ignorado por muitos na feira pode turbinar sua saúde rapidamente

Essa fruta comum fortalece os ossos e ainda rejuvenesce a pele

Governo veta marcas de azeite e recolhe mais de 30 mil litros por fraude

Estilos de vida intensos, exposição constante a estímulos e estresse elevado podem agravar a frequência e a gravidade das crises. A alimentação é outro fator importante, com certos alimentos exacerbando os sintomas devido à hiperexcitabilidade cerebral. Estimulantes como café, chocolate e energéticos, bem como termogênicos como gengibre e pimenta vermelha, são geralmente desaconselhados.

Enxqueca – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Predisposição Genética

A enxaqueca é considerada uma condição hereditária, com estudos mostrando que a chance de um filho ter enxaqueca é maior se os pais também a tiverem. Variantes genéticas podem afetar a forma como as células cerebrais se comunicam e como os vasos sanguíneos se comportam, contribuindo para o desenvolvimento da doença.

Desequilíbrios Hormonais

Nas mulheres, as flutuações hormonais (especialmente do estrogênio) são um fator importante. Crises são comuns no período pré-menstrual ou menstrual, durante a gravidez (embora em alguns casos a gravidez possa aliviar as crises) e em mulheres que usam contraceptivos orais ou fazem reposição hormonal.

Estresse e Fatores Emocionais

O estresse excessivo, ansiedade, tensão e preocupações podem desencadear crises. O corpo em estado de alerta libera substâncias que podem levar à dor.

Hábitos de Vida

  • Privação ou excesso de sono: Tanto dormir pouco quanto dormir demais podem ser gatilhos. Manter uma rotina de sono regular é fundamental.
  • Jejum prolongado: Ficar muito tempo sem comer pode causar uma queda nos níveis de açúcar no sangue, provocando a produção de substâncias que desencadeiam a dor.
  • Falta de exercícios físicos: A inatividade física pode contribuir para a ocorrência de crises.
  • Desidratação: A ingestão insuficiente de líquidos pode levar a episódios de enxaqueca.

Alimentação e Bebidas

Alguns alimentos e bebidas podem ser gatilhos para pessoas sensíveis:

  • Cafeína: Tanto o consumo excessivo quanto a privação de cafeína (em quem consome regularmente) podem desencadear crises.
  • Chocolate.
  • Queijos maturados.
  • Vinho tinto e outras bebidas alcoólicas.
  • Alimentos contendo nitratos (como frios e cachorros-quentes).
  • Glutamato monossódico (GMS), um realçador de sabor comum em alimentos processados.
  • Frutas cítricas.
  • Alimentos gordurosos.

Como é feito o tratamento da condição?

O tratamento da enxaqueca vai além do simples manejo dos gatilhos. É necessário adotar uma abordagem global e integrada, que inclua mudanças no estilo de vida e na alimentação, além de tratamentos médicos comprovados. Medicamentos para crises, embora comuns, podem cronificar a condição se usados em excesso, levando a um ciclo de dor persistente.

Tratamentos de primeira linha, como a aplicação de toxina botulínica, são utilizados para reduzir a sensibilidade cerebral à dor. Outra opção são os medicamentos monoclonais Anti-CGRP, que bloqueiam o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina, reduzindo a inflamação e a transmissão da dor.

1. Tratamento Agudo (para aliviar a crise):

  • Analgésicos e Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs): Para crises leves a moderadas, analgésicos como paracetamol e AINEs como ibuprofeno, diclofenaco e naproxeno podem ser eficazes. Devem ser tomados no início da dor para melhores resultados. No entanto, o uso frequente pode levar à cefaleia por uso excessivo de medicação.
  • Triptanos: São medicamentos específicos para enxaqueca, muito eficazes para crises moderadas a graves. Agem nos vasos sanguíneos e nos circuitos da dor no cérebro. Exemplos incluem sumatriptano, rizatriptano, zolmitriptano e naratriptano. São mais eficazes quando tomados logo no início da enxaqueca.
  • Antieméticos: Para controlar náuseas e vômitos frequentemente associados à enxaqueca, como domperidona e metoclopramida.
  • Gepantes (nova classe de medicamentos): Atuam bloqueando o receptor do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP), uma substância envolvida na dor da enxaqueca. Alguns exemplos são ubrogepante e rimegepante, que podem ser usados para o tratamento agudo e também para prevenção.
  • Ditanas: Uma nova classe de medicamentos que atuam de forma similar aos triptanos, mas com menos efeitos colaterais relacionados ao coração. A lasmiditana é um exemplo.

2. Tratamento Preventivo (para reduzir a frequência e intensidade das crises):

Indicado para pacientes com crises frequentes (quatro ou mais por mês), graves ou que não respondem bem ao tratamento agudo. Pode levar de dois a três meses para observar os efeitos.

  • Betabloqueadores: Medicamentos como propranolol, geralmente usados para hipertensão, mas também eficazes na prevenção da enxaqueca.
  • Antidepressivos tricíclicos: Como a amitriptilina, também podem ter efeito preventivo.
  • Anticonvulsivantes: Como o topiramato e o divalproato.
  • Anticorpos monoclonais anti-CGRP: São tratamentos mais modernos e específicos, como erenumabe, fremanezumabe e galcanezumabe. Atuam bloqueando a ação do CGRP, que é crucial na fisiopatologia da enxaqueca.
  • Toxina Botulínica (Botox): Indicado para casos de enxaqueca crônica (15 ou mais dias de dor por mês) que não respondem a outros tratamentos.
  • Dispositivos de neuromodulação: Aparelhos não invasivos que podem estimular nervos (como o nervo vago ou supraorbital) ou usar estimulação magnética transcraniana para aliviar crises agudas e prevenir a enxaqueca crônica.

3. Medidas Não Farmacológicas e Mudanças no Estilo de Vida:

Essas medidas são fundamentais tanto para o alívio das crises quanto para a prevenção:

  • Descanso: Repousar em um ambiente escuro e silencioso pode ajudar a aliviar a crise.
  • Hidratação: Beber bastante água ajuda a prevenir a desidratação, que pode ser um gatilho.
  • Gerenciamento do estresse: Técnicas de relaxamento, ioga, meditação e biofeedback podem reduzir a frequência e intensidade das enxaquecas.
  • Higiene do sono: Manter uma rotina de sono regular, evitando excesso ou privação de sono.
  • Dieta: Identificar e evitar gatilhos alimentares (como cafeína em excesso, chocolate, queijos envelhecidos, embutidos) pode ser útil para algumas pessoas.
  • Atividade física regular: Exercícios leves a moderados podem reduzir a frequência das crises.
  • Compressas: Aplicação de compressas frias na cabeça pode aliviar a dor.

Fisioterapia:

A fisioterapia pode ser uma aliada valiosa no tratamento da enxaqueca. Sessões que utilizam dispositivos de neuroestimulação ajudam a aliviar as crises, promovendo a estimulação elétrica transcutânea do nervo trigêmeo. Essa técnica diminui a transmissão de sinais de dor e reduz a excitabilidade cerebral, contribuindo para a diminuição da intensidade e frequência das crises.

A enxaqueca tem cura?

Embora a enxaqueca crônica não tenha cura, ela pode ser controlada. A avaliação individual é essencial para determinar o plano de tratamento mais adequado para cada paciente. Identificar gatilhos e fatores cronificadores é fundamental para o controle eficaz das crises, permitindo que os pacientes recuperem sua qualidade de vida.

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

João Pessoa é uma das cidades mais lindas do Nordeste!

PRÓXIMO

Calendário de saques do FGTS surpreende e libera valores mensais!

Please login to join discussion
grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se