Um incidente peculiar chamou a atenção dos frequentadores da praia do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, quando uma consumidora encontrou uma barata dentro de um picolé. O episódio, registrado em vídeo, rapidamente se tornou viral nas redes sociais, especialmente durante o movimentado período de Carnaval. A situação gerou espanto e preocupação entre os presentes.
O vídeo foi capturado por Maurício Fernando, um visitante da praia, que documentou a reação da cliente ao descobrir o inseto em seu sorvete. No registro, Maurício expressa sua surpresa ao comentar sobre o ocorrido, destacando a presença do inseto no produto que a consumidora havia acabado de adquirir.
Como o incidente com o picolé aconteceu?
GENTE! Banhista compra picolé, na praia do recreio e descobre que veio uma barata nele: “Picolé de barata”. pic.twitter.com/shBAewssCi
— BABADO DOS FAMOSOS RJ (@babadofamososrj) March 3, 2025
O picolé em questão era da marca Doce Verão, produzido em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Informações indicam que a cliente já havia consumido parte do picolé antes de perceber a presença da barata. Este incidente levantou preocupações sobre os padrões de higiene na fabricação e comercialização de alimentos nas praias do Rio de Janeiro.
Até o momento, a marca Doce Verão não se pronunciou oficialmente sobre o incidente. A situação ressalta a importância de uma fiscalização rigorosa e controle de qualidade nos produtos alimentícios vendidos em locais públicos, especialmente durante eventos de grande aglomeração como o Carnaval.
Como proceder em situações semelhantes?
A venda de alimentos nas praias cariocas é uma prática comum, com vendedores oferecendo uma ampla gama de produtos, desde bebidas até sorvetes. Em casos como o relatado, é aconselhável que os consumidores registrem denúncias junto aos órgãos de defesa do consumidor e vigilância sanitária. Isso ajuda a garantir que medidas sejam tomadas para prevenir ocorrências semelhantes no futuro.
Além disso, é fundamental que os consumidores estejam atentos à qualidade dos produtos que adquirem, verificando sempre a integridade das embalagens e a procedência dos alimentos.
Como melhorar a segurança alimentar de vendedores ambulantes?

Para garantir a segurança alimentar, especialmente em locais de grande movimento como praias, algumas medidas podem ser implementadas:
Boas práticas de higiene
- Higiene pessoal: Os vendedores devem seguir rigorosamente as normas de higiene pessoal, como lavar as mãos com frequência, usar toucas e aventais, e manter as unhas limpas e curtas.
- Higiene dos utensílios: Os utensílios utilizados no preparo e na venda dos alimentos devem ser lavados e desinfetados regularmente.
- Higiene do local de trabalho: O local de trabalho deve ser mantido limpo e organizado, com lixeiras adequadas e água potável disponível.
Preparo e armazenamento dos alimentos
- Manipulação segura dos alimentos: Os vendedores devem seguir as boas práticas de manipulação de alimentos, como evitar o contato direto das mãos com os alimentos e utilizar utensílios adequados.
- Controle de temperatura: Os alimentos perecíveis devem ser armazenados em temperaturas seguras, seja em refrigeradores ou em recipientes térmicos.
- Armazenamento adequado: Os alimentos devem ser armazenados em recipientes limpos e vedados, protegidos de insetos e outros animais.
Legislação e fiscalização
- Cumprimento da legislação: Os vendedores devem conhecer e cumprir a legislação sanitária local, que estabelece as normas para a venda de alimentos nas ruas.
- Fiscalização regular: As autoridades sanitárias devem realizar fiscalizações regulares nos locais de venda de alimentos, para garantir o cumprimento das normas e orientar os vendedores.
Capacitação e educação
- Treinamento em segurança alimentar: Os vendedores devem receber treinamento em segurança alimentar, para aprender sobre as boas práticas de higiene, manipulação e armazenamento de alimentos.
- Divulgação de informações: As autoridades sanitárias devem divulgar informações sobre segurança alimentar para os vendedores e para a população em geral.
Essas ações podem contribuir significativamente para a melhoria dos padrões de segurança alimentar, protegendo tanto os consumidores quanto os comerciantes.