Recentemente, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, proferiu críticas ao sistema eleitoral brasileiro em um comício no estado de Aragua. As declarações aconteceram nessa terça-feira (23), trazendo à tona questões sobre a transparência e auditabilidade dos processos eleitorais na região.
Maduro, sem apresentar evidências, alegou em suas declarações que as urnas eletrônicas do Brasil não passam por auditorias. Tal alegação, claro, gerou repercussões imediatas, tendo em vista a robustez do sistema de votação brasileiro.
Nicolás Maduro ataca sistema eleitoral brasileiro. “Não auditam um único boletim de urna”.
— Metrópoles (@Metropoles) July 24, 2024
Ditador venezuelano citou “atas eleitorais”, o equivalente no Brasil aos boletins impressos ao final da votação.
Maduro também atacou os sistemas eleitorais dos EUA e da Colômbia. pic.twitter.com/T82hlBfRKL
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A Realidade do Sistema Eleitoral Brasileiro
Como São Auditadas as Urnas Eletrônicas no Brasil?
Contrariando as afirmações de Nicolás Maduro, o Brasil possui um meticuloso sistema de auditoria para as urnas eletrônicas. Este sistema permite que partidos políticos, coligações e federações partidárias tenham a capacidade de monitorar todas as etapas do processo eleitoral.
Detalhes das Auditorias Realizadas nas Urnas Brasileiras
No Brasil, a auditoria das urnas eletrônicas começa 30 dias antes da eleição com a nomeação de uma Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas pelos Tribunais Regionais Eleitorais. Existem várias etapas envolvidas que garantem a transparência e segurança do processo:
- Realização de votação teste um dia antes do pleito oficial;
- Monitoramento simultâneo da votação paralela no dia da eleição;
- Comparação dos boletins de urna impressos no final da votação.
Resposta de Nicolás Maduro às Críticas
Em resposta às críticas feitas pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, Maduro fez um comentário emblemático, sugerindo que aqueles assustados com suas declarações deveriam “tomar uma camomila”. Tal retórica destaca o clima tenso entre as lideranças, mas também sublinha a defensiva posição de Maduro a respeito das eleições venezuelanas, marcadas para o fim da mesma semana das declarações.