A construção da Ponte Bioceânica, uma grandiosa estrutura internacional, é um marco significativo na Rota Bioceânica, projetada para integrar Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Com apenas 84% de progresso, a obra segue desafiando limites de engenharia enquanto promete facilitar o comércio e fomentar o turismo na região.
Como está o avanço estrutural e quais desafios logísticos existem?
Do lado brasileiro, a execução do projeto é conduzida pelo Consórcio PDC Fronteira, que inclui as empresas Caiapó, DP Barros e Paulitec. No momento, a construção concentra-se nos pilares de concreto e na montagem das vigas principais da estrutura, mostrando avanços notáveis na execução do projeto.
Já foram concluídos 188 dos 350 metros do vão central sobre o Rio Paraguai. Para garantir o cumprimento das etapas restantes, há investimentos em tecnologias modernas e integração de equipes binacionais, visando superar os desafios encontrados nas condições do rio e no cronograma da obra.
Quais são as principais características e dados da Ponte Bioceânica?
A ponte terá dimensões impressionantes, com 21 metros de largura e uma extensão total de 1.294 metros. O trecho central, de 350 metros, será sustentado por cabos estaiados, garantindo a segurança e durabilidade da estrutura, mesmo diante das condições naturais do Rio Paraguai.
O acesso à ponte já conta com um trecho de 13,1 km ligando a BR-267 à cabeceira da futura ponte, representando um investimento de R$ 574 milhões. Veja abaixo os principais dados sobre a ponte:
- Extensão total: 1.294 metros
- Largura: 21 metros
- Trecho central estaiado: 350 metros
- Investimento em acesso rodoviário: R$ 574 milhões
Qual é o impacto econômico e social que a Ponte Bioceânica trará para a região?
A Ponte Bioceânica promete revolucionar o fluxo econômico e social na área, facilitando novas oportunidades de comércio, diminuição dos custos logísticos e expansão do turismo entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. O projeto também incentiva a geração de empregos e o fortalecimento de laços culturais entre as nações vizinhas.
O aumento do fluxo de pessoas e bens possibilitará que pequenas, médias e grandes empresas aproveitem melhor o novo corredor econômico, trazendo desenvolvimento sustentável para as cidades do entorno.
O que falta para a conclusão da obra?
Apesar do progresso impressionante, ainda há desafios técnicos e climáticos a superar antes de a ponte estar totalmente operacional. O término da construção está previsto para fevereiro de 2026, três meses além da previsão inicial.
As próximas etapas incluem a finalização de pilares remanescentes e a pavimentação das vias de acesso. O ritmo dependerá da evolução das condições climáticas e de fatores econômicos que podem influenciar o andamento da obra. Veja imagens da obra divulgadas pelo perfil do DNIT no Instagram:
FAQ sobre a Ponte Bioceânica
- Quais são os principais benefícios esperados com a Ponte Bioceânica? Os principais benefícios incluem a facilitação do comércio inter-regional, o aumento do turismo e a criação de novos empregos, além do fortalecimento das relações culturais entre os países envolvidos.
- Quantos quilômetros a ponte terá ao todo? A ponte terá uma extensão total de 1.294 metros, dividida em três trechos principais: dois viadutos de acesso e a parte estaiada central.
- Que fatores têm impactado o cronograma de conclusão da obra? Condições climáticas, desafios logísticos e ajustes no projeto contribuíram para o adiamento do cronograma inicial, que agora projeta a finalização para fevereiro de 2026.
- Quais são as empresas responsáveis pela construção? O Consórcio PDC Fronteira, formado pelas empresas Caiapó, DP Barros e Paulitec, está responsável pela execução do projeto do lado brasileiro.
- Quanto foi investido na construção até agora? Investimentos somam US$ 1,1 bilhão no total do projeto, distribuídos em diversas fases de construção e desenvolvimento da infraestrutura ao longo dos 580 km da rota.