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Início Tecnologia

Estados Unidos fortalecem indústria com investimento estratégico

Por Bruno Silva
14/set/2025
Em Tecnologia
Estados Unidos fortalecem indústria com investimento estratégico

Dólar americano - Créditos: depositphotos.com / claudiodivizia

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Num movimento sem precedentes, o governo dos Estados Unidos adquiriu uma participação de quase 10% na Intel Corporation, transformando subsídios do CHIPS and Science Act em uma posse direta. Esse investimento direto governamental, algo incomum na política industrial dos EUA, reflete uma mudança significativa na abordagem do governo em relação ao setor. A transação histórica, avaliada em aproximadamente 8,9 bilhões de dólares, posiciona um dos ícones da tecnologia americana como ativo principal de um novo fundo soberano. O que começou como um esforço para incentivar a fabricação de semicondutores nacionais agora se traduz em um investimento direto do governo dos EUA, um passo audacioso cujas consequências podem moldar o futuro tecnológico dos EUA.

O contexto dessa intervenção governamental está enraizado na pressão sobre a Intel, uma empresa que nos últimos anos assistiu à sua liderança no setor de manufatura ser superada por rivais como TSMC e Samsung. O declínio atraiu não só críticas públicas, mas também levou à intervenção direta do governo. Ao transformar a ajuda do CHIPS Act em uma plataforma de investimento, o governo não só busca reviver o avanço tecnológico da Intel, mas também garantir que a fabricação de semicondutores cruciais permaneça dentro das fronteiras americanas.

O risco político e econômico da intervenção estatal

A ideia de um governo possuir participações significativas em empresas-chave não é nova. Fundos soberanos, como o Fundo de Pensão do Governo da Noruega, têm sido modelos de gestão de ativos nacionais bem-sucedidos. No entanto, a história também está repleta de exemplos de intervenções mal sucedidas, marcadas por ineficiências e pressões políticas que frequentemente prejudicam a rentabilidade. A experiência dos EUA com a intervenção na General Motors em 2009, que resultou numa perda significativa para os contribuintes, serve como um lembrete dos riscos inerentes.

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Bolsa de pano de saco com cifrão e moedas – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Como a Intel pode navegar neste novo cenário?

Para a Intel, a adaptação a esta nova realidade requer uma abordagem estratégica de gestão. É vital estabelecer uma estrutura de governança forte que delimite claramente o papel do governo como acionista passivo. A transparência sobre os objetivos e a comunicação efetiva do desempenho financeiro serão essenciais para forjar uma relação de confiança com seu novo parceiro governamental. Além disso, a execução de seu ambicioso plano de recuperação, que inclui investimentos bilionários em novas instalações, deve ser eficaz e focada em retomar a liderança tecnológica.

Quais os impactos para a cadeia de suprimentos global?

A participação do governo dos EUA na Intel significa mais do que um simples investimento; é uma declaração estratégica sobre o posicionamento dos Estados Unidos na cadeia global de suprimentos. Ao tornar-se parceiro ativo da Intel, o governo busca reverter a dependência crítica de semicondutores provenientes da Ásia, especialmente de Taiwan. Esse movimento não só reafirma o compromisso dos EUA com o domínio tecnológico, mas também inclui medidas para impedir que ativos financiados por contribuintes caiam sob controle estrangeiro.

O futuro da política industrial americana

O investimento na Intel representa um marco na política industrial americana, sinalizando um afastamento das diretrizes econômicas laissez-faire que dominaram décadas passadas. Mais do que simples financiamento, este ato reflete uma determinação em assegurar que tecnologias fundamentais do século XXI permaneçam sob controle nacional. Para a Intel, trata-se de uma oportunidade ímpar de reformular seu legado e liderar a próxima onda de inovações tecnológicas, enquanto para os Estados Unidos, é um passo para controlar seu destino econômico num cenário global cada vez mais volátil.

FAQ – Perguntas Frequentes

  • O governo dos EUA agora controla a Intel?
    Não. Apesar de o governo deter quase 10% das ações da Intel, oficialmente mantém-se como um acionista passivo, sem interferência direta na gestão do dia a dia da empresa.
  • Quais são os principais objetivos do investimento do governo na Intel?
    O objetivo central é fortalecer a produção nacional de semicondutores, garantir a liderança tecnológica dos EUA e reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros, especialmente da Ásia.
  • Esse modelo pode ser replicado com outras empresas?
    Sim, há possibilidade de o governo expandir este tipo de participação para outras empresas consideradas estratégicas, dependendo da evolução dos resultados com a Intel e das prioridades de segurança nacional.
  • Quais os riscos dessa abordagem para a economia americana?
    Há riscos políticos, possibilidade de ineficiência na gestão e potencial de perda financeira para os contribuintes, além de possíveis impactos no livre mercado se houver intervenções excessivas.
  • O que muda para clientes e parceiros da Intel?
    A princípio, nada muda no relacionamento comercial. O investimento do governo visa fortalecer a empresa e assegurar a estabilidade produtiva, não alterar políticas comerciais.
  • Como isso afeta o mercado de trabalho nos EUA?
    A expectativa é de geração de milhares de empregos diretos e indiretos, tanto na construção de novas fábricas quanto na operação dessas unidades e em toda a cadeia envolvida.

É importante notar que a intervenção governamental de fato ocorreu em 2009.

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