• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
quarta-feira, 6 de agosto de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Saúde

Pesquisa revela: este adoçante comum pode ter ação contra o câncer de pâncreas

Por Felipe Dantas
06/ago/2025
Em Saúde
Pesquisa revela: este adoçante comum pode ter ação contra o câncer de pâncreas

Adoçante - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

Um estudo recente da Universidade de Hiroshima, no Japão, sugere o possível potencial do extrato de folhas de stevia no tratamento do câncer de pâncreas, levantando esperanças entre a comunidade científica. Publicado no International Journal of Molecular Sciences, a pesquisa destaca como o extrato fermentado da Stevia rebaudiana pode ter atividades antioxidantes e citotóxicas aprimoradas contra células cancerígenas, o que o faz emergir como um candidato promissor no combate a um dos tipos de câncer mais agressivos.

Como o adoçante de stevia age no combate ao câncer?

Pesquisa revela: este adoçante comum pode ter ação contra o câncer de pâncreas
Câncer – Créditos: depositphotos.com / vitanovski

A stevia é bem reconhecida por seu uso como adoçante natural, mas este estudo japonês amplia seu potencial de uso, evidenciando sua aplicação na oncologia. Durante as análises laboratoriais, o extrato das folhas de stevia foi fermentado com uma bactéria específica, um processo que aumentou substancialmente sua atividade antioxidante e citotoxicidade. Este aumento na eficácia é considerado crucial no combate às células cancerígenas do pâncreas, oferecendo uma nova via potencial para terapias contra o câncer.

A comunidade científica internacional recebeu a pesquisa com cautela e interesse. Paul E. Oberstein, um renomado oncologista norte-americano, destacou a importância de se testar substâncias naturais, mas frisou que o extrato por si só não mostrou efeitos significativos nas células cancerígenas, necessitando de um refinamento químico para potencializar sua eficácia. Oberstein ressalta a importância de mais estudos para entender completamente as implicações clínicas do extrato fermentado, levantando questionamentos sobre possíveis efeitos colaterais ou toxicidade que essas modificações poderiam trazer.

Leia Também

Parece saudável, mas engorda: veja os alimentos que podem estar atrapalhando seu emagrecimento

Dê adeus à barriga: veja as melhores dicas práticas para secar gordura sem sofrer

Esta fruta tropical tem ação anti-inflamatória e ajuda a melhorar sua imunidade

Por que o câncer de pâncreas é um desafio para os tratamentos atuais?

O câncer de pâncreas é notoriamente agressivo e desafiador para a medicina moderna. Kristen Arnold, especialista em oncologia cirúrgica, destacou a natureza severa desta doença, mencionando que, apesar da aplicação de terapias intensivas, os resultados frequentemente permanecem insatisfatórios. Os tumores pancreáticos são conhecidos por serem resistentes a muitas formas de tratamento, o que aumenta a urgência por novas abordagens terapêuticas. Arnold sublinha a necessidade contínua de inovação no tratamento do câncer de pâncreas, elogiando os dados pré-clínicos que indicam a promessa da stevia como um divisor de águas.

Diagnóstico Tardio

  • Sintomas Inespecíficos: Os primeiros sintomas do câncer de pâncreas, como dor abdominal, perda de peso e fadiga, são vagos e podem ser confundidos com outras doenças menos graves. Isso atrasa a procura por ajuda médica.
  • Localização Oculta: O pâncreas está localizado profundamente no abdômen, o que o torna difícil de ser examinado e diagnosticado em estágios iniciais.
  • Metástase Precoce: Quando os sintomas se tornam mais evidentes, o câncer muitas vezes já se espalhou (metastatizou) para outros órgãos, como fígado e pulmões.

Biologia Tumoral Agressiva

  • Resistência aos Tratamentos: As células do câncer de pâncreas são geneticamente agressivas e altamente resistentes às terapias convencionais, como a quimioterapia. Elas desenvolvem rapidamente mecanismos para contornar os efeitos dos medicamentos.
  • Estroma Tumoral: O tumor de pâncreas é cercado por um tecido denso e fibroso, chamado estroma. Esse estroma dificulta a penetração dos medicamentos quimioterápicos e das células do sistema imunológico, criando uma barreira protetora para o tumor.

Opções de Tratamento Limitadas

  • Ineficácia da Quimioterapia e Radioterapia: Embora a quimioterapia e a radioterapia sejam usadas, sua eficácia em câncer de pâncreas avançado é limitada. As respostas ao tratamento são frequentemente de curta duração.
  • Cirurgia Complexa: A cirurgia para remover o tumor é a única chance de cura, mas é um procedimento complexo e só é possível em cerca de 20% dos pacientes, geralmente quando o diagnóstico é feito em um estágio muito inicial. Muitos pacientes não são candidatos à cirurgia devido ao estágio avançado da doença ou a outras condições de saúde.

Falta de Biomarcadores Específicos

  • Ausência de Alvos Terapêuticos Claros: Ao contrário de outros tipos de câncer (como o de mama ou o de pulmão), o câncer de pâncreas não possui biomarcadores moleculares que possam ser facilmente usados para direcionar tratamentos específicos (terapias-alvo). Isso limita a eficácia da medicina de precisão.
  • Dificuldade de Monitoramento: A falta de biomarcadores também dificulta o monitoramento da resposta ao tratamento e a detecção de recidivas de forma precoce.

Qual o futuro das pesquisas?

Pesquisa revela: este adoçante comum pode ter ação contra o câncer de pâncreas
Adoçante no café – Créditos: depositphotos.com / AllaSerebrina

Embora os resultados sejam promissores, o caminho até o uso clínico ainda é longo. Especialistas, como Oberstein e Arnold, enfatizam a necessidade de ensaios clínicos em humanos para validar os achados laboratoriais. Esses testes são cruciais para determinar a eficácia e segurança do extrato fermentado de stevia em condições reais. Enquanto isso, os especialistas recomendam que pacientes mantenham-se informados sobre oportunidades de participação em estudos clínicos em andamento, enquanto a pesquisa com stevia avança.

Este estudo inovador da Universidade de Hiroshima abre novas perspectivas no tratamento do câncer de pâncreas, contribuindo para o avanço da ciência médica. Com mais pesquisas e testes rigorosos, o extrato de stevia fermentado pode se tornar uma peça chave em estratégias terapêuticas, potencialmente melhorando o prognóstico para muitos pacientes. Até lá, o equilíbrio entre otimismo e precaução continua a ser essencial na abordagem dos desafios médicos do combate ao câncer.

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Essa cidade do nordeste brasileiro tem destinos imperdíveis gastando pouco

PRÓXIMO

Carros elétricos crescem no Brasil e BYD lidera a transformação

Please login to join discussion
grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se