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Início Saúde

Estudo revela: plástico ameaça a saúde ao longo da vida, desde a gestação até a velhice; veja riscos

Por Felipe Dantas
05/ago/2025
Em Saúde
Estudo revela: plástico ameaça a saúde ao longo da vida, desde a gestação até a velhice; veja riscos

Microplásticos - Créditos: depositphotos.com / deeangelo

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A poluição por plástico é um fenômeno que afeta não apenas o meio ambiente, mas também a saúde humana em diversas etapas da vida, desde a formação do feto até a idade adulta. Esta é a conclusão de um estudo abrangente publicado na revista The Lancet, que destaca o papel complexo e perigoso que os plásticos desempenham na saúde global. O relatório, elaborado por cientistas de diversos países, aponta que menos de 10% dos plásticos são reciclados e que as partículas que compõem esses materiais acabam penetrando nos órgãos humanos, causando danos significativos.

Como o plástico impacta na saúde humana?

Estudo revela: plástico ameaça a saúde ao longo da vida, desde a gestação até a velhice; veja riscos
Microplástico – Créditos: depositphotos.com / rochu_2008

O impacto dos plásticos na saúde humana se dá em diversas frentes. Partículas minúsculas chamadas microplásticos e nanoplásticos são encontradas não só no ambiente, mas também no corpo humano, incluindo em órgãos vitais. Essas partículas podem entrar no corpo humano através da alimentação, da água, do ar e mesmo na placenta, levantando preocupações sobre seus efeitos em gestantes e fetos.

A exposição ao plástico, segundo o estudo, começa ainda durante a gestação e se prolonga ao longo da vida. O risco é ainda mais acentuado para populações economicamente vulneráveis, que geralmente possuem menos acesso a produtos e serviços que minimizariam essa exposição. Em situações mais extremas, a presença de plásticos pode acentuar vetores de doenças, como a dengue, ampliando a proliferação de mosquitos devido ao acúmulo de água em resíduos plásticos.

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Quais são as implicações econômicas e ambientais da poluição por plástico?

Os custos da poluição por plástico são expressivos tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental. Anualmente, os impactos na saúde global dos plásticos são avaliados em mais de US$ 1,5 trilhão. Essa cifra impressionante inclui despesas com saúde pública, perda de produtividade e esforços para reduzir a poluição. Enquanto isso, o ambiente natural continua a ser degradado pelo descarte inadequado de plástico, que sofre processo de fragmentação e pode chegar aos mais remotos ecossistemas do planeta, do alto do Everest ao fundo dos oceanos.

A produção de plástico tem sido exponencial desde 1950, quando era de 2 milhões de toneladas, para 475 milhões de toneladas em 2022. Segundo as projeções, se não forem adotadas medidas rígidas, esse número poderá exceder 1 bilhão de toneladas por ano até 2060. Esse aumento contribui para a poluição sistemática dos ecossistemas e traz previsões alarmantes sobre a sustentabilidade ambiental no futuro.

Possíveis soluções:

Embora a reciclagem seja frequentemente promovida como solução para a crise do plástico, o relatório identifica que esta abordagem não consegue abranger a complexidade da problemática. Muitos tipos de plástico não são recicláveis de forma eficaz, diferentemente de outros materiais como vidro e alumínio. O processo de queima a céu aberto de resíduos plásticos ainda prevalece em várias partes do mundo, liberando no ar partículas tóxicas que podem afetar o sistema respiratório, cardiovascular e neurológico das populações locais.

Portanto, medidas mais robustas e abrangentes baseadas em evidências são necessárias para mitigar os danos. Políticas públicas seriam a chave para reduzir o impacto dos plásticos, assim como ocorreu com a poluição do ar ou com o chumbo. Os especialistas defendem que além de estimular tecnologias de reciclagem mais eficientes, é crucial reduzir a produção excessiva de plásticos descartáveis. A implementação de legislações que visem diminuir a produção e o consumo de plásticos, bem como a promoção de alternativas sustentáveis, poderiam ser passos estratégicos nesse sentido.

Como a conscientização pode influenciar a crise?

Estudo revela: plástico ameaça a saúde ao longo da vida, desde a gestação até a velhice; veja riscos
Microplásticos – Créditos: depositphotos.com / robertohunger

A conscientização acerca dos perigos relacionados ao plástico pode desempenhar um papel transformador na luta contra a poluição. Educando as populações sobre os riscos e incentivando práticas sustentáveis, é possível fomentar uma mudança cultural que priorize o uso de materiais recicláveis e a redução de plásticos de uso único. O papel das comunidades locais e as ações individuais também não podem ser subestimados, especialmente na implementação de soluções viáveis para gerenciamento de resíduos.

A educação ambiental fornecida através de diversas plataformas pode ajudar a reduzir a demanda por produtos plásticos, tornando a sociedade mais consciente e responsável. Além disso, parcerias público-privadas podem financiar inovações para tratar resíduos plásticos de forma mais eficaz, nutrindo um ciclo econômico claro e sustentável.

Redução da exposição direta

  • Mudança de hábitos de consumo: A conscientização leva as pessoas a optarem por alternativas ao plástico de uso único, como sacolas reutilizáveis, garrafas de água e recipientes para alimentos. Isso reduz a quantidade de plástico que acaba no meio ambiente, diminuindo a formação de microplásticos.
  • Escolha de produtos com embalagens sustentáveis: Ao se tornarem conscientes dos riscos, os consumidores podem priorizar produtos com embalagens de materiais biodegradáveis ou recicláveis, o que contribui para a diminuição da poluição por plástico em sua fonte.
  • Filtragem de água: A conscientização sobre a presença de microplásticos na água da torneira leva as pessoas a usarem filtros de água domésticos. Esses filtros podem reter partículas plásticas, reduzindo a ingestão humana direta.

Ações em larga escala

  • Apoio a políticas públicas: Cidadãos conscientes pressionam governos e empresas a implementarem regulamentações mais rígidas sobre a produção e o descarte de plástico. Isso inclui a proibição de plásticos de uso único, incentivos à reciclagem e o apoio a tecnologias de despoluição.
  • Financiamento de pesquisas: A conscientização da população pode aumentar a demanda por pesquisas científicas sobre os efeitos dos microplásticos na saúde, incentivando o investimento público e privado nesse campo.
  • Participação em limpezas e iniciativas comunitárias: Pessoas que entendem a crise do plástico são mais propensas a se voluntariarem para ações de limpeza de praias, rios e outros ambientes, evitando que o plástico se degrade e se transforme em microplástico, que pode entrar na cadeia alimentar e ser ingerido.

Mudança na cadeia produtiva

  • Pressão sobre as empresas: Consumidores conscientes exercem pressão sobre as empresas para que adotem práticas mais responsáveis, como o redesenho de produtos para reduzir a quantidade de plástico, o uso de materiais alternativos e a criação de programas de reciclagem.
  • Transparência e responsabilidade: A conscientização da sociedade faz com que as empresas se sintam compelidas a serem mais transparentes sobre seus processos de produção e a assumirem a responsabilidade pelo ciclo de vida de seus produtos.

Este relatório evidencia a urgência de combater o problema da poluição plástica. Se nada for feito, seus efeitos continuarão a se intensificar, causando impactos irreversíveis tanto à saúde humana quanto ao planeta. A implementação de políticas baseadas em evidências, somada à conscientização global, representam caminhos viáveis para enfrentar a crise do plástico e proteger as gerações futuras.

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