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Início Economia

Essas cidades de SC têm o metro quadrado mais caro do Brasil; veja o ranking

Por Felipe Dantas
01/ago/2025
Em Economia
Essas cidades de SC têm o metro quadrado mais caro do Brasil; veja o ranking

Itapema (SC) - Créditos: depositphotos.com / vbacarin

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Nos últimos meses, quatro cidades de Santa Catarina têm se destacado no cenário nacional pelo elevado custo do metro quadrado de imóveis residenciais. De acordo com o balanço divulgado pelo Índice FipeZap, Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí e Florianópolis figuram no topo do ranking brasileiro. Esses destinos, todos situados no litoral catarinense, ultrapassaram inclusive algumas das cidades tradicionalmente entre as mais caras do Brasil, como Vitória, no Espírito Santo.

Como Balneário Camboriú se destaca no Brasil?

Essas cidades de SC têm o metro quadrado mais caro do Brasil; veja o ranking
Balneário Camboriú – Créditos: depositphotos.com / sergio_pulp

Balneário Camboriú lidera a lista com um custo médio de R$ 14.828 por metro quadrado. Este impressionante valor é alimentado por uma série de fatores. O município não só é reconhecido pelas suas belas praias e atrativos turísticos, mas também pela sua infraestrutura, que é atraente tanto para moradores quanto para investidores. A cidade possui uma localização estratégica no Litoral Norte e abriga oito dos dez arranha-céus residenciais mais altos do país, conferindo-lhe um perfil único.

O crescimento de 0,90% no preço médio dos imóveis em apenas um mês e uma variação de 6,80% nos últimos doze meses são reflexos do intenso interesse imobiliário. Especialistas atribuem isso a uma combinação de turismo vigoroso, espaço limitado para novas construções e, consequentemente, um aumento do investimento no mercado de luxo. Balneário Camboriú se destaca assim como um dos destinos mais cobiçados para quem busca exclusividade e qualidade de vida.

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  • Escassez de terrenos e verticalização: A cidade possui uma área territorial pequena. A alta procura por imóveis, especialmente aqueles de frente para o mar, faz com que os terrenos disponíveis se tornem cada vez mais raros e disputados, elevando os preços. Isso leva a um crescimento vertical, com a construção de edifícios altos e luxuosos.
  • Infraestrutura e qualidade de vida: Balneário Camboriú é conhecida pela infraestrutura urbana de alto nível, com segurança, limpeza e um planejamento que combina o ambiente de praia com serviços de metrópole. A cidade oferece uma gastronomia refinada, shoppings, marinas e fácil acesso a aeroportos, o que atrai pessoas que buscam conforto e qualidade de vida.
  • Mercado de luxo e alto padrão: O município atrai um público de alto poder aquisitivo, tanto nacional quanto estrangeiro, interessado em imóveis exclusivos. Os empreendimentos são verdadeiros cartões-postais, com design moderno, tecnologia de ponta, acabamentos sofisticados e comodidades de luxo, como piscinas suspensas e spas privativos. Esse nicho de mercado impulsiona os preços para cima.
  • Turismo e rentabilidade: A cidade é um destino turístico popular, o que gera uma alta demanda por locação por temporada. Esse mercado aquecido garante uma excelente rentabilidade para os proprietários, o que torna o investimento em imóveis em Balneário Camboriú mais atrativo e valorizado em relação a outras formas de investimento.
  • Intervenções urbanas: Projetos de grande porte, como o alargamento da faixa de areia da Praia Central, aumentam a visibilidade e o apelo da cidade. Essas melhorias urbanas valorizam a região e, consequentemente, os imóveis à beira-mar e em suas proximidades.

Como Itapema e Itajaí subiram no ranking imobiliário?

Essas cidades de SC têm o metro quadrado mais caro do Brasil; veja o ranking
Itapema (SC) – Créditos: depositphotos.com / vbacarin

Itapema e Itajaí, também no Litoral Norte, têm experimentado um notável crescimento no mercado imobiliário. Itapema, em segundo lugar, e Itajaí, em terceiro, possuem características semelhantes que as tornam locais desejáveis. Itajaí, que até o mês passado estava em quinto lugar, registrou um aumento de 1,36% no valor médio e conseguiu ultrapassar cidades como Vitória e Florianópolis.

A proximidade com Balneário Camboriú e características de alta qualidade de vida fazem de Itapema e Itajaí alternativas igualmente atraentes. Ambas oferecem uma infraestrutura robusta, belas paisagens naturais e um ambiente altamente propício para investimentos, tanto residenciais quanto comerciais. A busca por qualidade em imóveis e o aumento da demanda por habitações na região fomentam um constante aquecimento do setor, refletindo-se nos preços crescentes.

Florianópolis:

Florianópolis, a capital do estado, ocupa uma posição privilegiada entre as cidades de maior custo por metro quadrado. Com um aumento de 0,75% em julho, figura ainda entre as quatro principais cidades de Santa Catarina e mantém-se estável no ranking nacional. Esta cidade insular combina elementos de metrópole e natureza em uma junção que atrai moradores de todo o país.

A cidade oferece não apenas praias de beleza exuberante, mas um vibrante centro econômico e cultural. Florianópolis é conhecida por suas praias, trilhas e, cada vez mais, pela sua capacidade inovadora e tecnológica, com um crescente número de startups e iniciativas digitais se consolidando na região. Essa combinação de fatores sustenta uma constante valorização imobiliária, atraindo uma pluralidade de investidores imobiliários e inquilinos de diversas regiões.

Como as cidades se destacam no mercado imobiliário brasileiro?

O contexto atual do mercado imobiliário brasileiro é moldado por várias forças econômicas e sociais. Consoante o Índice FipeZap, o preço médio nas 50 maiores cidades do Brasil alcançou R$ 9.082 por metro quadrado. Os dados são derivados de anúncios de vendas de imóveis na internet, refletindo uma análise abrangente do mercado residencial nacional.

O Brasil passa por um fenômeno de valorização em áreas que apresentam características específicas de desenvolvimento, como Santa Catarina. Tais regiões são impulsionadas não só por sua localização e belezas naturais, mas também por fatores econômicos mais amplos, como a oferta de empregos, qualidade de vida e atrativos turísticos. Isso desencadeia um contínuo fluxo de migrações e investimentos, promove crescimentos econômicos locais e, subsequente, uma escalada nos preços imobiliários.

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Qual o ranking do Brasil?

  • 1º Balneário Camboriú (SC): R$ 14.828/m²
  • 2º Itapema (SC): R$ 14.547/m²
  • 3º Vitória (ES): R$ 13.711/m²
  • 4º Itajaí (SC): R$ 12.559/m²
  • 5º Florianópolis (SC): R$ 12.355/m²
  • 6º São Paulo (SP): R$ 11.613/m²
  • 7º Barueri (SP): R$ 11.368/m²
  • 8º Curitiba (PR): R$ 11.228/m²
  • 9º Rio de Janeiro (RJ): R$ 10.584/m²
  • 10º Belo Horizonte (MG): R$ 10.188/m²

A combinação de elementos estruturais e conjunturais vem moldando o panorama dos imóveis no Brasil. À medida que novas tendências sociais e econômicas surgem, observa-se um reposicionamento no ranking de cidades, destacando-se aquelas com maiores capacidades de atração e retenção de talentos, bem como de inovação e infraestrutura. Santa Catarina, com suas cidades litorâneas balneárias no topo da lista, é um exemplo de como o mercado evolui e se adapta a novas demandas e contextos.

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