Nesta sexta-feira (1/8), inicia-se com um calor intenso e ar seco em grande parte do Brasil, notadamente no interior. Esta condição, que afeta várias capitais, deverá persistir ao longo do final de semana, aumentando os desafios enfrentados em relação ao clima. Entre as localidades com temperaturas mais elevadas, destaca-se Cuiabá, onde os termômetros podem atingir uma máxima de 38°C. Este cenário preocupa especialistas, especialmente devido à queda acentuada na umidade relativa do ar. Veja as previsões para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Tocantins.
Quais são os impactos do calor no Centro-Oeste?

A temporada de calor extremo atinge de maneira mais intensa o Centro-Oeste, com estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Tocantins em alerta máximo. As temperaturas elevadas, que podem ser extremas no interior destas regiões, são acompanhadas por um nível de umidade crítico, frequentemente abaixo de 20%. A combinação de calor e ar seco não apenas eleva o risco de incêndios florestais, mas também exacerba problemas respiratórios entre a população, especialmente as crianças e idosos.
Na capital goiana, Goiânia, os registros de temperaturas variam entre 27°C e 31°C, enquanto as mínimas podem descer até 14°C. Em Brasília, o cenário é similar, com máximas de 24°C a 28°C e mínimas em torno de 11°C. Este padrão de calor e secura instiga as autoridades a reforçarem os avisos de precauções contra desidratação e exposição ao sol durante os períodos mais intensos do dia.
Como o clima está se comportando no Sudeste?
No Sudeste, as condições climáticas continuam firmes, abarcando os quatro estados da região. Assim como em outras partes do Brasil, o interior de São Paulo e Minas Gerais experimenta altas temperaturas, chegando aos 30°C. Este padrão climático contribui para uma maior evaporação, resultando em paisagens secas e com menor atividade de chuvas, algo preocupante para a agricultura local e o armazenamento de água.
O estado do Rio de Janeiro, apesar de contar com temperaturas elevadas, presenciará um clima seco durante as horas de maior calor. As autoridades locais recomendam medidas para mitigar os efeitos do calor, incluindo a hidratação adequada e a minimização de atividades físicas sob o sol forte, especialmente entre as 10h e 16h.
O que esperar das chuvas no Sul?

Contrastando com a maior parte do Brasil, o Sul, particularmente o Rio Grande do Sul, deve enfrentar chuvas, marcadas por pancadas de intensidade variada, de moderada a forte. Na faixa centro-oeste do estado, previsões indicam ventos com rajadas que podem atingir entre 51 e 70 km/h. Estas condições meteorológicas podem impactar a mobilidade urbana e aumentar os riscos associados a enchentes e alagamentos locais.
A chuva também se estende para as regiões nordestinas, especialmente na Bahia e no litoral norte. Essas pancadas são mais bruscamente sentidas devido à circulação dos ventos do mar em direção ao continente, o que pode ocasionar desconfortos temporários nas áreas afetadas. O Rio Grande do Norte, outra área afetada, deve estar preparado para condições instáveis, que apesar de não serem contínuas, necessitam de atenção especial nas zonas costeiras.
- Paraná: O mês de agosto começa com a passagem de uma frente fria, o que pode causar chuvas fracas. No entanto, o restante do começo do mês deve ter poucos eventos de precipitação, com tempo predominantemente seco.
- Santa Catarina: O estado deve ter uma sequência de dias com tempo nublado e chuvas leves, principalmente no início da primeira semana de agosto. As chances de chuva são maiores por volta de domingo e segunda-feira.
- Rio Grande do Sul: O estado terá predomínio de tempo seco. Embora uma frente fria possa causar aumento de nebulosidade e um pequeno risco de chuva, os acumulados previstos para o início do mês são baixos.
Por que o calor extremo afeta tanto as capitais do interior?
🥵 Calor continua no centro-norte do Brasil nesta sexta-feira, com máximas de até 39ºC. Em Cuiabá, por exemplo, faz 38ºC.
— Meteored | Tempo.com (@MeteoredBR) August 1, 2025
🌡️ No S, máximas variam entre 14ºC (Serra de SC) e 29ºC (noroeste do PR).
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Alocados no interior do Brasil, as capitais como Brasília, Goiânia, e Cuiabá, muitas vezes enfrentam climas mais extremos devido à sua localização geográfica e à falta de umidade trazida pelas correntes oceânicas. Com o avanço das estações secas, as taxas de umidade relativa do ar podem cair drasticamente, tornando-as áreas mais suscetíveis a temperaturas extremas. O contingente humano nessas regiões enfrenta riscos significativos, incluindo o aumento dos níveis de estresse térmico e complicações de saúde.
O reconhecimento das variáveis climáticas e o impacto nas dinâmicas urbano-rurais é essencial para a elaboração de políticas públicas voltadas para a mitigação dos efeitos adversos do clima. Assim, diante desse panorama, o planejamento de médio a longo prazo deve priorizar sistemas de alerta eficiente, manejo sustentável dos recursos hídricos e programas de conscientização pública, desenvolvendo assim resiliência face às adversidades climáticas crescentes.
À medida que o calor persistente parte no horizonte em contraste com previsões de chuvas esparsas, este cenário climático diversificado destaca a necessidade e o valor de uma coordenação bem informada e cuidadosa em relação à gestão de emergências e à proteção ambiental. A vigilância contínua tanto das temperaturas extremas quanto dos padrões de precipitação é vital para garantir a segurança e o bem-estar das populações mais vulneráveis. É um esforço coletivo que requer cooperação e inovação contínua.