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Início Saúde

Uso de vapes: entenda o que é o “pulmão de pipoca” e por que tantos jovens estão em risco

Por Felipe Dantas
02/jul/2025
Em Saúde
Uso de vapes: entenda o que é o “pulmão de pipoca” e por que tantos jovens estão em risco

Cigarro eletrônico - Créditos: depositphotos.com / REDPIXEL

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Nos últimos anos, o uso de cigarros eletrônicos, conhecidos popularmente como vapes, tornou-se cada vez mais comum entre adolescentes e jovens no Brasil e em diversos países. A popularidade desses dispositivos cresceu devido à variedade de sabores, ao fácil acesso e à percepção equivocada de que seriam alternativas menos prejudiciais em comparação ao cigarro tradicional. No entanto, estudos recentes apontam para riscos sérios à saúde respiratória, especialmente com o surgimento de uma condição conhecida como “pulmão de pipoca”.

O termo “pulmão de pipoca” refere-se a uma doença pulmonar grave chamada bronquiolite obliterante, que pode ser desencadeada pelo uso frequente de vapes. Essa enfermidade ganhou destaque após casos registrados entre jovens usuários desses dispositivos, levantando preocupações sobre os efeitos a longo prazo do consumo de cigarros eletrônicos. A bronquiolite obliterante pode causar danos permanentes aos pulmões, afetando a qualidade de vida dos indivíduos acometidos.

O que é o “pulmão de pipoca” e como ele se desenvolve?

A expressão “pulmão de pipoca” surgiu após a identificação de casos de bronquiolite obliterante em trabalhadores de fábricas de pipoca de micro-ondas, expostos ao diacetil, uma substância química utilizada para dar sabor artificial de manteiga. Atualmente, essa mesma substância é encontrada em alguns líquidos utilizados nos vapes. Quando inalado de forma repetida, o diacetil pode provocar inflamação e cicatrização dos bronquíolos, resultando em obstrução das vias aéreas e perda progressiva da função pulmonar.

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O desenvolvimento da bronquiolite obliterante ocorre de maneira silenciosa, com sintomas que podem ser confundidos com outras doenças respiratórias. Entre os sinais mais comuns estão tosse persistente, falta de ar e chiado no peito. O diagnóstico precoce é fundamental, pois a doença pode evoluir rapidamente e, em muitos casos, os danos são irreversíveis.

Uso de vapes: entenda o que é o “pulmão de pipoca” e por que tantos jovens estão em risco
Cigarro eletrônico – Créditos: depositphotos.com / gresey
  • Exposição a substâncias tóxicas: Os cigarros eletrônicos (vapes) e e-líquidos podem conter uma série de substâncias químicas prejudiciais quando inaladas, mesmo que algumas sejam consideradas seguras para consumo oral. O diacetil é uma das principais preocupações, especialmente em líquidos com sabores doces, de frutas ou cremosos, pois pode se tornar um inalante tóxico ao ser aerossolizado.
  • Danos aos bronquíolos: A inalação dessas substâncias, como o diacetil, causa inflamação e cicatrização nas menores vias aéreas dos pulmões (os bronquíolos).
  • Estreitamento e obstrução: Com a inflamação e o processo de cicatrização, as paredes dos bronquíolos se tornam mais espessas e estreitas. Isso dificulta progressivamente a passagem do ar, comprometendo a função pulmonar.
  • Sintomas persistentes: Os sintomas incluem tosse seca persistente, falta de ar progressiva (especialmente ao fazer esforço), chiado no peito e fadiga. Esses sintomas podem ser confundidos com asma ou outras doenças respiratórias.
  • Condição irreversível: A bronquiolite obliterante é uma doença progressiva e irreversível. Não há cura, e o tratamento se concentra em controlar os sintomas e retardar a progressão da doença. Em casos graves, pode ser necessário um transplante de pulmão.
  • Risco e incerteza: Embora a ligação direta entre o vaping e a bronquiolite obliterante ainda esteja sob pesquisa e não haja casos clinicamente confirmados em larga escala como os observados nas fábricas de pipoca, a presença de substâncias como o diacetil e outros produtos químicos tóxicos nos vapes levanta sérias preocupações sobre os efeitos a longo prazo na saúde pulmonar, especialmente entre os jovens.

Quais são os riscos do uso contínuo de vapes?

O uso regular de cigarros eletrônicos por adolescentes e jovens representa um fator de risco significativo para o desenvolvimento de doenças pulmonares graves. Além do diacetil, os líquidos dos vapes podem conter nicotina, metais pesados e outras substâncias tóxicas que prejudicam o sistema respiratório. O consumo frequente desses produtos pode desencadear inflamações crônicas, aumento da produção de muco e redução da capacidade pulmonar.

  • Bronquiolite obliterante: doença rara, mas potencialmente fatal, caracterizada pela obstrução dos bronquíolos.
  • Dependência de nicotina: muitos vapes contêm doses elevadas de nicotina, levando à dependência química.
  • Riscos cardiovasculares: o uso contínuo pode aumentar a pressão arterial e favorecer doenças do coração.
  • Comprometimento do desenvolvimento pulmonar: especialmente preocupante em adolescentes, cujos pulmões ainda estão em formação.

Como prevenir os danos causados pelo uso de cigarros eletrônicos?

A prevenção dos danos relacionados ao uso de vapes passa por estratégias de conscientização e educação. É fundamental que pais, educadores e profissionais de saúde estejam atentos aos sinais de uso desses dispositivos entre adolescentes. Campanhas informativas podem esclarecer sobre os riscos associados ao consumo de cigarros eletrônicos e desmistificar a ideia de que são inofensivos.

  • Não Iniciar o Uso: Para não fumantes e, especialmente, para jovens, a regra número um é nunca experimentar cigarros eletrônicos. Eles contêm nicotina, uma substância altamente viciante, e outras substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde.
  • Parar de Usar Completamente: Se você já usa cigarros eletrônicos, procure ajuda para parar. Existem programas de cessação do tabagismo e profissionais de saúde que podem oferecer suporte e estratégias para largar o vício.
  • Conhecer os Riscos: Informar-se sobre os perigos dos cigarros eletrônicos é fundamental. A conscientização sobre os efeitos na saúde respiratória, cardiovascular e cerebral pode ser um motivador para a cessação.
  • Evitar o “Dual Use”: Não use cigarros eletrônicos em conjunto com cigarros tradicionais. O “dual use” (uso de ambos) não reduz os riscos e, em alguns casos, pode até aumentá-los, mantendo a exposição a substâncias nocivas.
  • Não Modificar ou Adicionar Substâncias: Nunca modifique o aparelho ou adicione outras substâncias líquidas que não sejam as recargas originais. A adulteração pode levar à liberação de toxinas perigosas.
  • Comprar de Fontes Confiáveis: Se você optar por usar, compre apenas produtos de fabricantes e vendedores confiáveis para garantir que os líquidos não sejam adulterados ou contenham substâncias não declaradas.
  • Evitar Vapes com Nicotina: Se possível, escolha líquidos sem nicotina. Embora ainda possam conter outras substâncias prejudiciais, a eliminação da nicotina reduz o risco de dependência e os efeitos adversos associados a ela.
  • Não Usar em Locais Fechados: Evite o uso de cigarros eletrônicos em ambientes fechados para não expor outras pessoas ao vapor exalado (vapor passivo), que também pode conter substâncias prejudiciais.
  • Descarte Adequado: Descarte os cartuchos e aparelhos de forma responsável, seguindo as regulamentações locais, para evitar a contaminação ambiental.

O cenário atual aponta para a necessidade de atenção redobrada quanto ao uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes e jovens. A bronquiolite obliterante, conhecida como “pulmão de pipoca”, destaca-se como uma das consequências mais graves desse hábito, podendo causar sequelas permanentes. A informação correta e o acompanhamento próximo são aliados importantes na proteção da saúde respiratória das novas gerações.

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