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O fim da era dos realities chegou? Veja por que o público está se afastando

Por Felipe Dantas
11/jul/2025
Em Entretenimento
O fim da era dos realities chegou? Veja por que o público está se afastando

Câmera em estúdio - Créditos: depositphotos.com / AnyVidStudio

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Nos últimos anos, um fenômeno curioso vem chamando a atenção no cenário audiovisual brasileiro: a queda progressiva da audiência dos realities shows. Celebrados durante décadas, programas como “Big Brother Brasil” e “A Fazenda” dominaram incontáveis conversas e movimentaram torcidas pelo país. No entanto, observa-se uma mudança clara no comportamento do público, que parece cada vez mais distante desses formatos já consagrados.

Esse afastamento pode ser percebido por diversos fatores, desde a chegada de novas opções de entretenimento até uma possível saturação dos modelos apresentados. Com a internet assumindo um papel central na rotina da maioria das pessoas, os telespectadores acabam optando por conteúdos personalizados nas plataformas de streaming, em detrimento dos realities transmitidos pela TV aberta.

Quais os realities shows mais populares no Brasil?

Ao longo dos anos, alguns realities conquistaram espaço fixo na programação brasileira. Entre eles, “Big Brother Brasil”, exibido pela Rede Globo, se destacou pela grande quantidade de edições e pelo alto engajamento do público, principalmente nas redes sociais. “A Fazenda”, da Record TV, também figurou entre as preferidas, trazendo personalidades já conhecidas do público e apostando em polêmicas como principal ingrediente. Além desses, formatos como “MasterChef Brasil”, que foca em competição culinária, e “No Limite”, que combina resistência física e psicológica, trouxeram diversidade ao gênero.

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Mesmo com essa variedade, a essência dos programas permaneceu praticamente inalterada ao longo do tempo, o que contribuiu para certo desgaste da fórmula. Sem grandes inovações, muitos espectadores passaram a buscar experiências diferentes e mais interativas, encontrando-as em conteúdos sob demanda de vídeos curtos ou transmissões ao vivo de plataformas digitais.

O fim da era dos realities chegou? Veja por que o público está se afastando
BBB – Foto: Reprodução/Globo

Formatos dos realities shows estão ultrapassados?

Muitos especialistas analisam que o desgaste dos formatos tradicionais responde diretamente por esse declínio. Os roteiros repetitivos, provas comuns e estratégias previsíveis tornaram os programas menos atrativos. Participantes e situações parecem seguir um mesmo roteiro, enfraquecendo o elemento surpresa que outrora mantinha a atenção dos espectadores.

  • Saturação de formatos: Programas com a mesma fórmula, dinâmicas repetitivas e a sensação de “mais do mesmo” podem gerar fadiga no público.
  • Ascensão do streaming: Plataformas como Netflix e Prime Video investem pesado em realities com propostas inovadoras e maior liberdade criativa, atraindo espectadores que buscam algo diferente do que a TV aberta oferece.
  • Novos nichos: Enquanto os grandes realities de confinamento podem estar em baixa na TV aberta, programas focados em culinária, moda, negócios e relacionamentos (muitos no streaming) continuam a encontrar seu público.

Como a queda de audiência é motivada?

A queda de audiência dos realities na TV aberta é multifatorial e pode ser explicada pelos seguintes pontos:

  • Concorrência acirrada:
    • Streaming: A variedade e qualidade dos conteúdos oferecidos pelos serviços de streaming oferecem uma alternativa atraente para o público, que tem mais controle sobre o que e quando assistir.
    • Redes sociais: A interação constante e o consumo de conteúdo rápido e personalizado nas redes sociais competem diretamente com o tempo dedicado à TV.
  • Fadiga de formato e repetição:
    • Provas e dinâmicas: Muitos realities repetem provas e dinâmicas de edições anteriores ou até de concorrentes, tornando a experiência previsível.
    • Discursos e narrativas: A falta de originalidade nos enredos e nos “personagens” (participantes) pode levar ao desinteresse.
  • Comercialização excessiva:
    • Ações de merchandising: O excesso de publicidade e ações comerciais dentro dos programas pode quebrar a imersão e a espontaneidade, irritando o telespectador.
  • “Roteirização” perceptível:
    • Perda de autenticidade: A percepção de que os programas são excessivamente roteirizados ou manipulados para gerar conflitos específicos diminui a credibilidade e o interesse do público pela “vida real” dos participantes.
  • Engajamento nas redes sociais e “cancelamento”:
    • Influência do público: As redes sociais permitem que o público interaja e opine em tempo real, mas também podem levar a fenômenos como o “cancelamento” de participantes, o que, em alguns casos, pode prejudicar a audiência caso o público não se identifique com as escolhas de “vilões” ou “heróis”.
    • Botes e manipulação online: O uso de botes ou estratégias de manipulação de votação online pode desvirtuar a percepção do público sobre a popularidade de certos participantes, gerando frustração.

Apesar de alguns programas tentarem se reinventar com pequenas modificações, a essência permanece muito similar às edições passadas, tornando mais difícil cativar quem já conhece o formato.

A população brasileira ainda acompanha?

A relação do público brasileiro com os realities shows tem mudado de forma significativa. Dados de audiência televisiva de 2024 já mostravam uma diminuição expressiva no engajamento, refletida tanto nos números de televisores sintonizados quanto nas interações online relacionadas ao tema. Essa queda é amplificada pela fragmentação do consumo midiático, já que as novas gerações demonstram preferência por rotinas flexíveis, fora dos horários tradicionais de televisão.

  1. Comportamento multitela: o espectador atual transita entre diferentes dispositivos e raramente dedica longos períodos para acompanhar programas ao vivo.
  2. Busca por diversidade: a variedade de conteúdos encontrou espaço em podcasts, vídeos curtos e lives transmitidas diretamente de celulares, dificultando a permanência do interesse nos tradicionais realities de confinamento.
  3. Público participativo: o engajamento migrou das torcidas organizadas na internet para iniciativas próprias, como criação de memes ou análises em canais independentes.

Apesar desse cenário, realities shows ainda são lembrados em momentos de polêmica ou repercussão nacional, mas dificilmente recuperam a aproximação diária que já tiveram junto à população.

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Quais os próximos passos?

Diante de uma audiência cada vez mais exigente, a renovação dos realities shows se torna urgente. Produtores já buscam alternativas, apostando em formatos híbridos ou integrando elementos de tecnologia e interatividade para recuperar o interesse perdido. Incorporar narrativas menos previsíveis, ampliar a representatividade e investir em experiências multiplataforma podem ser estratégias viáveis para revitalizar o gênero e manter sua relevância no entretenimento brasileiro.

O desafio, agora, reside em identificar quais novidades podem realmente aproximar o público e entregar algo inédito, pois a busca por formatos diferentes é constante. Ficará ao critério de quem cria e produz inovar perante um público que não se contenta mais apenas com o que já conhece.

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