Neste domingo (6/4), em um evento que reuniu milhares de apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro destacou-se ao fazer um discurso que chamou a atenção por um gesto simbólico. Durante a manifestação em prol da anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, Michelle exibiu um batom, remetendo ao caso da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que ficou conhecida por escrever com batom em uma estátua em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O ato, organizado pelo pastor evangélico Silas Malafaia, marcou a primeira grande manifestação de bolsonaristas após o STF aceitar denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas. A manifestação contou com a presença de diversos governadores e líderes políticos, reforçando o pedido de anistia para aqueles que participaram dos eventos de janeiro.
Como o ato de Michelle marcou a manifestação?
Simplesmente Michelle Bolsonaro levou a Avenida Paulista aos prantos!
— Luli (@crisdemarchii) April 6, 2025
Tirou o batom da bolsa, levou homens a lágrimas e uniu de uma vez só a família Bolsonaro!
Emocionante 👏🏻 #AnistiaJá 💄🇧🇷 pic.twitter.com/2INw4VmFeJ
Michelle Bolsonaro utilizou o batom como um símbolo de resistência e luta, associando-o à figura de Débora Rodrigues dos Santos. A cabeleireira tornou-se um ícone para muitos após seu ato em frente ao STF, e Michelle destacou sua importância durante o discurso. Segundo a ex-primeira-dama, Débora representa uma mulher comum que se transformou em um símbolo de justiça no Brasil.
O gesto de Michelle foi uma referência direta ao evento ocorrido em janeiro, quando Débora escreveu com batom na estátua do STF, um ato que resultou em sua prisão. Em março, o ministro Alexandre de Moraes concedeu prisão domiciliar a Débora, permitindo que ela deixasse a penitenciária.
Quem participou da manifestação?
A manifestação em São Paulo contou com a presença de figuras políticas de destaque, além de Jair Bolsonaro. Entre os participantes estavam os governadores Tarcísio de Freitas, de São Paulo; Jorginho Mello, de Santa Catarina; Ronaldo Caiado, de Goiás; Wilson Lima, do Amazonas; Ratinho Júnior, do Paraná; e Mauro Mendes, do Mato Grosso. Todos se uniram em um só coro, pedindo anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Além dos políticos, a manifestação atraiu milhares de apoiadores que se reuniram na Avenida Paulista, demonstrando seu apoio à causa e reforçando a importância do evento no cenário político atual.
Quais os próximos passos?
O evento em São Paulo não foi o primeiro do tipo. Em março, uma manifestação semelhante ocorreu na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Esses eventos indicam um movimento crescente entre os apoiadores de Bolsonaro, que buscam pressionar o STF e outras autoridades para reconsiderar as penas impostas aos envolvidos nos atos de janeiro.
Com a crescente mobilização, é provável que novas manifestações ocorram nos próximos meses, à medida que os apoiadores buscam manter a pressão sobre o sistema judiciário e o governo. A questão da anistia continua a ser um ponto de debate significativo no cenário político brasileiro, com implicações potenciais para o futuro político do país.
