Equipes da Polícia Militar Ambiental (PMA), com apoio do Corpo de Bombeiros, estão mobilizadas na busca pelos restos mortais de Jorge Avalo, conhecido como “Jorginho”, de 60 anos, que foi vítima de um ataque de onça nas proximidades do rio Miranda, no Pantanal sul-mato-grossense. Avalo trabalhava como caseiro na propriedade rural onde o incidente ocorreu.
A operação de resgate teve início na segunda-feira (21/4) e continua nesta terça-feira. Devido à dificuldade de acesso à região, estão sendo utilizados helicópteros e drones para auxiliar nas buscas. Familiares e amigos da vítima também participam dos esforços.
Como teria ocorrido o ataque da onça?
➡️ Em gravação antes da morte, Jorginho mostrava pegadas de onça
— Metrópoles (@Metropoles) April 22, 2025
Caseiro morreu após ter sido atacado por uma onça. O corpo dele ainda não foi encontrado
Leia: https://t.co/rvGnuW3ZrY pic.twitter.com/JQDLRBlHZQ
O ataque teria acontecido na madrugada de domingo (20/4), em uma área conhecida como Touro Morto, às margens do Rio Aquidauana. Segundo a PMA, pegadas do animal foram encontradas próximas aos restos mortais de Jorge, o que confirmou a suspeita de ataque por uma onça. Moradores locais relatam que é comum avistar felinos de grande porte circulando pela região.
Em resposta aos ataques, operações conjuntas entre a Polícia Militar Ambiental e o Corpo de Bombeiros têm sido realizadas para localizar vítimas e investigar as circunstâncias dos incidentes. No caso de Jorginho, uma operação foi montada para buscar seus restos mortais, utilizando helicópteros e drones devido à dificuldade de acesso ao local. A colaboração entre as forças de segurança e a comunidade local é crucial para o sucesso dessas operações.
Além das buscas, as autoridades estão focadas em implementar estratégias de mitigação para reduzir o risco de futuros ataques. Isso inclui o monitoramento das populações de onças e a instalação de cercas e outros dispositivos de segurança em áreas de risco. A educação das comunidades sobre como evitar encontros perigosos com a fauna selvagem também é uma parte essencial dessas iniciativas.
O que fazer para prevenir ataques de onças?
Prevenir ataques de onças requer uma abordagem multifacetada que combine conservação ambiental com medidas de segurança para as comunidades locais. Algumas das estratégias incluem:
- Monitoramento de Onças: Utilizar tecnologias como câmeras de rastreamento e colares GPS para acompanhar os movimentos das onças e identificar áreas de risco.
- Educação Comunitária: Promover programas de conscientização que ensinem as pessoas a reconhecer sinais de presença de onças e a agir de forma segura em caso de encontros.
- Infraestrutura de Segurança: Instalar cercas e barreiras em torno de áreas residenciais e de trabalho para impedir a entrada de onças.
- Conservação de Habitat: Proteger e restaurar habitats naturais para garantir que as onças tenham espaço suficiente para viver sem precisar se aproximar de áreas habitadas.
Qual é o papel da conservação na proteção das onças?

A conservação desempenha um papel vital na proteção tanto das onças quanto das comunidades humanas. A preservação dos habitats naturais das onças é essencial para manter o equilíbrio ecológico e reduzir os conflitos entre humanos e animais. Projetos de conservação que envolvem as comunidades locais podem promover um entendimento mútuo e incentivar práticas sustentáveis que beneficiem todos os envolvidos.
Além disso, a pesquisa científica sobre o comportamento das onças e suas interações com o ambiente pode fornecer dados valiosos para o desenvolvimento de políticas eficazes de conservação. A colaboração entre governos, organizações não governamentais e comunidades é fundamental para garantir que as medidas de conservação sejam implementadas de forma eficaz e sustentável.
Em suma, a coexistência pacífica entre humanos e onças no Pantanal depende de esforços contínuos de conservação e segurança. Ao abordar as causas subjacentes dos conflitos e implementar soluções práticas, é possível proteger tanto as comunidades quanto a rica biodiversidade da região.