Neste sábado, 8 de fevereiro de 2025, o senador Ciro Nogueira, presidente do partido Progressistas, concedeu uma entrevista à CNN onde expressou sua preocupação com as penas impostas aos envolvidos nos tumultos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram as sedes dos três poderes em Brasília.
Nogueira criticou veementemente a severidade dessas penas, afirmando que “uma pessoa que quebrou um vidro e pegou 18 anos de cadeia não tem cabimento”, classificando os atos como vandalismo e não como um golpe contra o Estado.
Durante a entrevista, ele também destacou que há um consenso em Brasília para acelerar a tramitação do Projeto de Lei (PL) da Anistia, que visa reduzir ou perdoar as penas dos envolvidos naqueles eventos. Nogueira defendeu que a PL seja votada em regime de urgência, argumentando que os indivíduos deveriam ser punidos de acordo com a natureza vandalista de suas ações, e não como se tivessem participado de uma tentativa de golpe. Para acompanhar a entrevista na íntegra, veja o vídeo disponibilizado pela CNN.
Como Ciro analisa o embate entre Lula x Bolsonaro?
O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do Progressistas, afirmou em entrevista à CNN Brasil neste sábado (8) que, caso as eleições presidenciais fossem realizadas hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não conseguiria vencer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o parlamentar, a alta taxa de rejeição ao governo Lula, estimada em 49%, seria um obstáculo para sua reeleição.
— Como alguém com 49% de rejeição pode vencer uma eleição? Isso é inviável — declarou Ciro. Diante da queda na popularidade do petista, o senador sugeriu que Lula poderia optar por não disputar a eleição de 2026, evitando assim encerrar sua trajetória política com uma derrota.
— Se a eleição fosse hoje, Lula não seria candidato. Ele tem consciência disso. Não vai querer manchar sua história com uma derrota no seu último mandato — afirmou.
Para Ciro Nogueira, uma possível candidatura à reeleição dependeria de uma reviravolta econômica no país, algo que, segundo ele, não está no horizonte das previsões atuais.
