Uma mulher de 64 anos faleceu após consumir uma marmita entregue por um desconhecido na tarde de quinta-feira (6/2), em Igarassu, Pernambuco. Familiares suspeitam que Maria do Socorro Caetano tenha ingerido um alimento envenenado. A informação foi divulgada pelo g1.
Segundo relatos da filha da vítima, Josefa Rosana Inácio de Lima, sua mãe estava em seu local de trabalho, onde vendia verduras, quando um homem, aparentando entre 60 e 70 anos, se aproximou e entregou uma marmita contendo feijão, macarrão e carne. Ele teria dito que a refeição havia sido enviada especificamente para ela.
Como a mulher ficou após ingerir o alimento da marmita?
A ingestão do alimento resultou em uma rápida deterioração da saúde de Maria do Socorro. Por volta das 13h30 e 14h, após consumir a refeição, ela começou a passar mal. Testemunhas relataram que ela teve sintomas severos, como olhos revirados e perda de controle da bexiga, indicações de um colapso iminente. Apesar dos esforços para transportá-la rapidamente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde chegaram em estado crítico, Maria já estava inconsciente e, tragicamente, não pôde ser reanimada.
“Ela começou a virar os olhos, se urinou e a gente colocou ela dentro do carro. Saímos, nas ‘carreiras’, para a UPA. Ela já chegou apagada. Tentaram reanimar ela, mas não teve condições. A pressão dela, que era alta, foi lá para baixo. E ela soltava muita secreção pela boca”, afirmou Adriano, genro da vítima.
O que indicam os laudos médicos e as investigações?
O corpo de Maria foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) no centro de Recife. Os primeiros laudos indicaram que a causa da morte foi “intoxicação exógena”, caracterizada pela exposição do organismo a substâncias tóxicas. Essa informação reforçou as suspeitas de envenenamento levantadas pela família.
- Intoxicação exógena é uma contaminação por substâncias externas.
- O cenário sugere uma possível intenção maliciosa devido à entrega anônima da marmita.
Quais são os próximos passos das autoridades?
A polícia civil abriu um inquérito para investigar o caso. Até o presente momento, o homem que entregou a marmita permanece não identificado e é desconhecido por familiares e pessoas próximas a Maria. A comunidade, abalada pelo ocorrido, descreve Maria do Socorro como uma pessoa querida e trabalhadora, sem histórico de conflitos ou inimizades, o que torna o caso ainda mais alarmante.
As autoridades apelam por informações que possam levar à identificação do suspeito, enquanto reiteram a importância de precauções ao aceitar alimentos de fontes não verificadas.
Este caso destaca a necessidade de uma investigação aprofundada para identificar possíveis responsáveis e prevenir incidentes semelhantes no futuro. A morte de Maria do Socorro Caetano serve como um lembrete sombrio dos perigos de aceitar alimentos de desconhecidos.
