Certamente! Vou reescrever o texto com outras palavras, mantendo o sentido original e preservando os trechos entre aspas:
No mesmo evento, o presidente Lula compartilhou o palco com Joesley Batista, um conselheiro da JBS. Durante sua visita a uma unidade da empresa em Campo Grande (MS), Lula elogiou a família do herdeiro e a própria JBS, que desempenhou um papel importante na política de “campeões nacionais” durante seus primeiros governos.
A JBS, sob os primeiros governos de Lula, obteve generosos créditos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) para expandir sua presença no mercado internacional, embora tenha enfrentado questões judiciais.
Lula foi recebido pelos empresários Wesley e Joesley Batista, bem como pelo patriarca da família, José Batista Sobrinho, conhecido como Zé Mineiro.
Durante um discurso em um palanque, o presidente elogiou Zé Mineiro, fundador da JBS, destacando que ele criou uma família destinada ao sucesso. Lula também cumprimentou Joesley e Wesley: “Sempre muito orgulhoso quando alguém consegue vencer na vida”, disse o petista.
“Ele criou uma família, que é uma família que todas elas estão predestinadas a ter sucesso, e eu quero cumprimentar o Joesley, o Wesley aqui, que são os herdeiros primeiros deles, responsáveis por que essa empresa se transformasse na maior empresa produtora de proteína animal do mundo“, disse Lula.
O evento marcou o retorno dos irmãos Batista ao centro da vida empresarial e política do país. Após renunciarem aos cargos em 2017 devido às investigações da Operação Lava Jato, Wesley e Joesley estavam afastados do conselho de administração da JBS. No entanto, em março deste ano, seus nomes foram reintroduzidos para o conselho da empresa.
Em delações feitas em 2017, Joesley, elogiado por Lula, admitiu que os ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci receberam propina da JBS, assim como Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados.
Os responsáveis pela empresa também reconheceram envolvimento em práticas ilícitas com governadores e durante as campanhas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) em 2014.
No ano passado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli suspendeu uma multa bilionária imposta à empresa.
