Foto: Reprodução/Instagram.
A família de Kauan Jesus da Cunha Duarte (foto em destaque), 19 anos, soldado da Força Aérea Brasileira (FAB) executado no Ministério da Defesa, divulgou nota, por meio de advogados, pedindo apuração profunda das motivações que levaram Felipe de Carvalho Sales, 19, a assassinar o colega na manhã desse sábado (19/11).
No texto, os advogados dizem que “causa indignação o descaso como o Ministério da Defesa enfrenta a situação e o luto da família“.
“É necessário investigar a influência de terceiros, partícipes ou não, que instigaram o homicida a agir de forma cruel contra Kauan, bem como o mote para tamanha violência e ódio”, diz a nota divulgada à imprensa neste domingo (20/11).
Confira o texto na íntegra:
Os procuradores que assinam a presente nota, constituídos pelos familiares de KAUAN JESUS DA CUNHA DUARTE como seus representantes legais nos procedimentos com vistas a apurar o crime de homicídio praticado por FELIPE DE CARVALHO SALES, tem a declarar que o clima de consternação motivado pelo assassinato e suas circunstâncias – para além das responsabilidades das autoridades institucionalmente designadas para a investigação do caso – indica a necessidade de apuração profunda acerca das motivações de natureza subjetiva que levaram o assassino a agir de forma brutal.
É necessário investigar a influência de terceiros, partícipes ou não, que instigaram o homicida a agir de forma cruel contra KAUAN, bem como o mote para tamanha violência e ódio.
Causa indignação o descaso como o Ministério da Defesa enfrenta a situação e o luto da Família. Nenhuma mensagem oficial fora transmitida, sequer para informar a respeito do falecimento de KAUAN, o que enseja maior perplexidade.
A situação e o contexto, do homicídio, são de extrema gravidade e não haverá qualquer espécie de tolerância, permissividade ou conivência no caso concreto. A Família de KAUAN JESUS, enlutada, agradece o respeito e a cobertura promovida pelos órgãos da imprensa.
A publicização das investigações, com transparência, ampla cobertura, isenção e participação da sociedade civil admitirá um desenvolvimento válido, legal e regular do processo investigatório, com a responsabilização do autor direto, eventuais participes ou instigadores, inclusive.
O homicídio de KAUAN JESUS causa consternação e tristeza e, observado o devido processo legal e a ampla defesa, não ficará impune, para o bem da história daqueles que sonham em servir à Pátria, para o bem da história da sociedade brasiliense e do Brasil.
Créditos: Metrópoles.