Até algumas semanas atrás, parecia que o conflito na Ucrânia iria para os amargos meses de inverno congelados — com nenhum dos lados fazendo progressos apreciáveis.
Esse prognóstico mudou com a ofensiva ucraniana repentina e bem-sucedida na maior parte da Kharkiv ocupada, que galvanizou os apoiadores ocidentais da Ucrânia tanto quanto levou a recriminações em Moscou.
Os militares russos devem agora se perguntar que tipo de força, e onde exatamente eles estão implantados, podem recuperar a iniciativa depois que a Ucrânia capturou mais território em uma semana do que as forças russas em cinco meses. A informação é da CNN Brasil.
Há importantes dinâmicas políticas envolvidas também. O Kremlin enfrenta escolhas difíceis: declarar uma mobilização geral para revigorar suas unidades cada vez mais esfarrapadas na Ucrânia e como administrar um déficit orçamentário — mesmo que esteja sentado em reservas estrangeiras historicamente altas.
Muito além do teatro de guerra, a Rússia deve escolher até onde armar sua influência sobre o suprimento de gás da Europa, enquanto os governos se preparam para gastar muito para mitigar os efeitos do suprimento excepcionalmente apertado.
Outro dilema potencial: os primeiros sinais de que o apoio chinês à invasão russa, nunca de todo o coração, pode estar diminuindo.