No fechamento do ano passado, o mercado formal de trabalho registrou a criação de 1,483 milhão de empregos, considerando o saldo entre contratações e demissões, conforme dados consolidados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho. Comparando com o ano de 2022, o resultado do primeiro ano do governo de Lula representa uma queda de 27%, visto que, naquele ano, foram gerados 2,037 milhões de novos postos de trabalho com carteira assinada.
No mês de dezembro do ano passado, tradicionalmente desfavorável para o emprego formal devido às demissões de trabalhadores temporários, foram fechadas 430.159 vagas com carteira assinada. Em comparação, no mesmo período de 2022, o saldo negativo foi de 431.011 postos, chegando a 455.544 considerando ajustes e declarações prestadas por empresas fora do prazo. O setor de serviços foi o principal impulsionador do emprego com carteira assinada no ano passado, contribuindo com a criação de 886.256 postos de trabalho. Dentro desse setor, os subsetores de informação, comunicação, financeiro, imobiliário, atividades administrativas, serviço público, educação e saúde foram os que mais contrataram.
Com informações Gazeta Brasil