O velório do ex-jogador e treinador Mário Jorge Lobo Zagallo já tem data e local marcados. O ídolo morreu, nesta sexta-feira, aos 92 anos, no Hospital Barra D’Or, no Rio, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. Viúvo de Alcina de Castro desde 2012, Zagallo deixa quatro filhos: Maria Emilia de Castro Zagallo, Maria Cristina de Castro Zagallo, Mário César Zagallo e Paulo Jorge de Castro Zagallo.
A despedida a Zagallo será realizada neste domingo na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A cerimônia será aberta ao público e terá início às 9h30. O sepultamento do tetracampeão mundial será no Cemitério de São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul da cidade.
Único tetracampeão mundial, Zagallo conquistou a taça da Copa do Mundo em 1958 e 1962, como jogador, em 1970, como técnico, e em 1994, como coordenador técnico. Com a morte de Zagallo, não há mais nenhum jogador vivo que tenha sido titular na final da Copa do Mundo de 1958, quando a seleção brasileira venceu a Suécia por 5 a 2, e se sagrou campeã mundial pela primeira vez na história. Zagallo e Pelé eram os últimos restantes.
Zagallo estava aposentado desde 2006, após a Copa do Mundo da Alemanha, e conviveu com inúmeros problemas de saúde. Nos últimos meses, as internações se tornaram mais recorrentes. A última havia sido em julho do ano passado por causa de uma infecção respiratória. Há dois anos, ele já havia ficado internado por quase duas semanas, mas recebeu alta às vésperas do seu aniversário de 90 anos.
A morte do Velho Lobo provocou uma onda de manifestações no mundo do futebol. A Confederação Brasileira de Futebol decretou luto de sete dias e um minuto de silêncio em todas as partidas da primeira rodada das Eliminatórias da Copa do Nordeste, que começa neste sábado.
“A CBF e o futebol brasileiro lamentam a morte de uma das suas maiores lendas, Mário Jorge Lobo Zagallo. A CBF presta solidariedade aos seus familiares e fãs neste momento de pesar pela partida deste ídolo do nosso futebol”, disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, por meio de um comunicado.
Fonte: O Globo.