A Justiça de São Paulo mandou soltar o médico Alexandre Pedroso Ribeiro, acusado de guardar 63 kg de cocaína em um condomínio no Guarujá (SP) e de facilitar o assassinato de um paciente em um hospital a mando do PCC.
Pedroso estava preso na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau (SP) e foi colocado em liberdade na última terça-feira (21).
A defesa dele vem tentando provar à Justiça que o cliente é inimputável e não pode responder por seus atos.
De acordo com o site UOL, no entendimento da Justiça, o médico estaria acometido por enfermidade potencialmente grave, necessitando de tratamento medicamentoso controlado e psicoterápico.
A Promotoria de Justiça do Guarujá recorreu da decisão e alega que Pedroso faz parte do PCC, traficava drogas, atuava com o tribunal do crime da facção e “não poderia ter sido agraciado pela Justiça com tamanho presente”.
A defesa do médico já havia pedido à Justiça a instauração de incidente de insanidade mental por entender que o cliente é dependente químico.
Ribeiro foi preso em maio de 2022 acusado de facilitar o assassinato do paciente Gilianderson dos Santos, dentro do Hospital Santo Amaro, no Guarujá, onde o médico trabalhava.
Investigações policiais apontam que a vítima foi morta por integrantes do PCC também presos.
Gazeta Brasil