Em setembro deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com um pedido de liberdade apresentado pela defesa de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, preso do 8 de janeiro morto na Papuda, nesta segunda-feira, 20, depois de um mal súbito.
O órgão considerou que o fim da fase de instrução, com as audiências das testemunhas e do próprio réu, possibilitava que ele fosse solto. Relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes, contudo, não apreciou o pedido.
“O término das audiências para oitiva das testemunhas de acusação e defesa e a realização do interrogatório configuram importante situação superveniente que altera o cenário fático até então vigente, evidenciando que não mais se justifica a segregação
cautelar, seja para a garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução criminal, especialmente considerando a ausência de risco de interferência na coleta de provas”, disse a PGR.
Revista Oeste