No domingo, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foi ao ex-Twitter para jogar os mastins do partido contra a jornalista Andreza Matais. Compartilhou falsas informações de um blog petista sobre como ela e o jornal em que trabalha, o Estadão, produzem notícias. O ministro da Justiça, Flávio Dino, fez o mesmo. O youtuber Felipe Neto idem. Andreza Matais tornou-se alvo porque é a editora da reportagem que revelou que secretários do Ministério da Justiça receberam amigavelmente a mulher de um chefão do Comando Vermelho, conhecida como “a dama do tráfico amazonense”.
Andreza Matais e o Estadão são apenas o exemplo mais recente. O PT é livre para caluniar, difamar e injuriar jornalistas, sem que haja punição nenhuma. As associações jornalísticas são rápidas em condenar a direita que ataca editores e repórteres, mas permanecem caladas se é a esquerda que o faz. Quando condenam, é de má vontade. Natural. As associações jornalísticas são comandadas por esquerdistas.
A minha experiência pessoal mostra que o PT não se contenta em caluniar, difamar e injuriar jornalistas incômodos. Petistas e os seus cúmplices também censuram, intimidam judicialmente e levam para a polícia. Quantas vezes já quiseram me levar para a polícia? Quatro, pelo menos. Quantas vezes conseguiram? Duas.
Para perseguir jornalistas, o PT conta com sicários na própria imprensa e nas redes sociais. Alimenta blogs sujos e tem uma rede de militantes digitais especializados em emporcalhar com fake news a reputação de editores e repórteres. Esse negócio de gabinete do ódio foi inventado pelo PT, o partido hegemônico da esquerda brasileira, quando Lula estava enrolado no mensalão.
Coluna do Mário Sabino – Metrópoles