O Brasil voltou à liderança no ranking mundial de juros reais, mesmo depois da redução da taxa básica, a Selic, promovida na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), nesta quarta-feira (1º/11). O juro real no Brasil está em 6,9% ao ano, valor superior ao do México, de 6,89%, segundo ranking elaborado pelo portal MoneYou.
O juro real é formado pela taxa nominal (o valor total) do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses. Considerados os juros nominais, sem descontar a inflação, portanto, o Brasil ocupa o sexto lugar do ranking do MoneYou.
A lista dos dez países com maior taxa real é a seguinte:
- Brasil, 6,9%
- México, 6,89%
- Colômbia, 5,89%
- Hungria, 4,62%
- Chile, 4,44%
- Indonésia, 3,93%
- Rússia, 3,69%]
- República Tcheca, 3,31
- Hong Kong, 3,90%
- África do Sul, 2,64
Os dez maiores juros nominais do planeta são:
- Argentina, 133%
- Turquia, 35%
- Hungria, 13%
- Colômbia, 13,25%
- Rússia, 15%
- Brasil, 12,25%
- México, 11,25%
- Chile, 9%
- África do Sul, 8,25%
- República Checa, 7%
Nesta quarta-feira (1º), o Copom anunciou um novo corte de 0,50 ponto percentual dos juros no Brasil. Com a redução, a Selic ficou em 12,25% ao ano. Essa foi a terceira diminuição seguida da taxa promovida pelo órgão do Banco Central, depois de ter sido mantida em 13,75% durante cerca de um ano.