Vienna German, moradora de Southampton, na Inglaterra, foi diagnosticada aos 25 anos com a condição
A condição pode surgir a partir de uma atividade excessiva do sistema imunológico ou por uma lesão ou pequeno dano à pele, como picada de agulha, biópsia ou picada de inseto. Em alguns casos, também pode estar associada a outras doenças.
Em novembro de 2021, Vienna German visitou o médico pela primeira vez devido a sua preocupação com um “pelo inflamado” na axila e recebeu antibióticos. Dois dias depois, precisou ser internada no hospital, onde passou por um procedimento de retirada do pelo no local. Em seguida, foi liberada para passar o Natal com a família.
Mas, em janeiro de 2022, mais de 20 úlceras abertas cobriam todo o seu corpo. As feridas provocadas pela condição se espalham rapidamente e expõem a pele inflamada ao ambiente. Ela temia que fosse morrer por conta da dor excruciante.
Após o diagnóstico, a jovem recebeu tratamento com uma alta dose de hormônios esteroides, responsáveis pelo controle metabólico e pelas de características sexuais, e observou um rápido ganho de peso. Ela afirma que sofreu a síndrome de Cushing, pelo excesso de cortisol no seu corpo, o que a deixou com estrias roxas.
Devido ao seu sofrimento ao descobrir a doença e a imobilidade causada pelas úlceras, precisou da ajuda do seu namorado, Tom Gregory, de 27 anos. Segundo Viena, ele a lavou, vestiu e fez de tudo para contribuir na sua recuperação. Mas, temendo o futuro, ela pediu para terminar o relacionamento com Tom.
“Na época eu disse: ‘Você não pode me ver morrer, por favor, me deixe’. Naquele momento, carne podre caía do meu corpo há meses. É tão triste pensar nisso agora porque ele é o amor da minha vida, mas eu não queria que ele me visse morrer”, relata ao The Sun.
Atualmente, junto ao companheiro e saudável, Vienna está em processo de remissão, sem utilizar nenhuma medicação, e visitando dermatologistas regularmente para conseguir tratar suas cicatrizes.
“Agora estou pronta para cuidar das minhas cicatrizes e não olhar para mim mesma e pensar em como o ano passado foi traumático”, afirma.