“Estamos diante de uma guerra. E de que lado o Governo Brasileiro estará?”, discursou o senador no Plenário do Senado
Em pronunciamento no plenário do Senado, nesta terça-feira, 10, o Senador Alan Rick (União-AC), que é 1º Vice-presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, expressou veemente repúdio aos ataques sofridos por Israel, perpetrados pelo grupo terrorista Hamas. O parlamentar destacou a dor dos cidadãos israelenses diante da perda brutal de seus entes queridos e criticou a postura de grupos de esquerda no Brasil que celebram tais ataques. “Quando um manifestante de direita defende princípios como a vida, contra o aborto, contra as drogas, esses extremistas de esquerda dizem: ‘Olha, esses fundamentalistas, nazistas’. E esses mesmos radicais extremistas de esquerda batem palmas e aplaudem um assassinato em massa dentro do Estado de Israel”, lamentou.
Assista abaixo:
Na segunda-feira, o senador apresentou Requerimento de Informações direcionado ao Itamaraty, questionando a ausência de reconhecimento oficial do Hamas como grupo terrorista pelo Governo Brasileiro. Além disso, protocolou uma Indicação ao Ministério de Relações Exteriores, sugerindo a classificação formal do Hamas como organização terrorista. “Eu espero, sinceramente, que o Governo Brasileiro reconheça os criminosos do Hamas como terroristas”.
Alan Rick apresentou ainda um Voto de Censura, com o intuito de que o Senado, enquanto instituição democrática, condene oficialmente os ataques do Hamas a Israel. Durante seu discurso, o senador ressaltou sua indignação diante da situação: “A vontade que nós temos é de largar isso daqui, pegar em armas e ir lá, ajudar aquele povo.”
O parlamentar também criticou a postura do Comissário de Direitos Humanos da ONU, Volker Türk, que, nesta terça-feira, chamou a situação de “barril de pólvora”. “Que barril de pólvora?”, questionou o Senador indignado. “Aquilo é um assassinato em massa! Aquilo, sim, é genocídio!”
Concluindo seu pronunciamento, Alan Rick instou o Governo Brasileiro a assumir uma posição clara: “Estamos diante de uma guerra. E de que lado o Governo Brasileiro estará?”. E finalizou com um apelo: “Que tenhamos no nosso coração a responsabilidade de defender o que é certo, defender Israel de toda a brutalidade que vem sofrendo”.