Nesta sexta-feira (12), o governo federal publicou medida provisória que permite o estabelecimento de parceria entre os setores público e privado para a exploração de jazidas nucleares.
Atualmente, o trabalho é feito exclusivamente pela INB (Indústrias Nucleares do Brasil S.A). Um dos objetivos da medida provisória é aumentar os setores de pesquisa, além da capacidade da produção nacional do elemento radioativo urânio, que move a maioria das usinas nucleares. A informação é do Gazeta Brasil.
“Apesar de ser rico em minérios nucleares, atualmente o Brasil importa a maior parte dos insumos necessários à fabricação do combustível nuclear para atender as usinas de Angra I e II. Isso resulta em maior custo para produção do combustível e a perda de oportunidades de negócio, tanto no Brasil como no exterior”, afirma o o Ministério de Minas e Energia.
“A tecnologia nuclear está presente no cotidiano de todo os brasileiros: exames de imagem que utilizam radiação, no tratamento de doenças como o câncer, na irradiação de alimentos para evitar a proliferação de fungos, dentre outros usos. E tudo isso se inicia na pesquisa e na lavra de minérios nucleares”, ressaltou o ministério.
O Brasil importa a maior parte dos insumos necessários à fabricação do combustível nuclear para atender as usinas de Angra I e II. Isso resulta em maior custo para produção do combustível e a perda de oportunidades de negócio, tanto no Brasil como no exterior, informou o Ministério de Minas e Energia. Segundo a pasta, a nova lei deve gerar investimentos em pesquisa e lavra e na capacidade de produção nacional de urânio.