O ex-presidente Jair Bolsonaro vai se internar na próxima segunda-feira, 11, no hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, para realizar mais uma cirurgia para correção de alças intestinais. Será o sexto procedimento desse tipo desde que ele foi esfaqueado em Juiz de Fora (MG), durante ato de campanha das eleições de 2018.
Bolsonaro já havia feito exames preparatórios na unidade de saúde no último dia 23.
O novo procedimento também será realizado em decorrência resultado da facada de cinco anos atrás. O médico-cirurgião Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo será novamente o responsável em operar o ex-presidente.
A quinta e mais recente cirurgia até então ocorreu em 9 de janeiro, quando Bolsonaro estava nos Estados Unidos. Na época, o ex-presidente sentiu dores abdominais.
Bolsonaro passará por outros procedimentos
De acordo com o advogado e ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, há a previsão de que Bolsonaro faça outras duas cirurgias em meio à internação programada para a próxima semana.
Um dos procedimentos será uma correção de uma hérnia de hiato, que causa refluxo e soluços contínuos.
Se os procedimentos mais invasivos ocorrerem sem problemas, o ex-presidente será submetido a uma terceira cirurgia, para corrigir o desvio de septo. Bolsonaro tem reclamado de dificuldades para respirar e dormir.
As cirurgias de intestino e de hérnia serão realizadas na terça-feira 12. Já a de septo nasal terá data definida na sequência, dependendo do quadro de saúde de Bolsonaro. O ex-presidente ainda não se manifestou sobre os procedimentos.
No feriado de 7 de Setembro, Bolsonaro divulgou nas redes sociais um vídeo com as celebrações do Dia da Independência do ano passado em Brasília, em São Paulo e no Rio de Janeiro. “Deus, pátria, família e liberdade”, escreveu.
Facada durante a campanha
No dia 6 de setembro de 2018, Jair Bolsonaro sofreu um atentado quando ainda disputava o Palácio do Planalto.
Em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais, o ex-presidente levou uma facada de Adélio Bispo de Oliveira, que foi considerado “inimputável por transtorno mental”. Ele está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande.