Na conversa de duas horas que Augusto Aras teve com o presidente Lula, no mês passado, o procurador-geral da República levou um presente a tiracolo: o primeiro exemplar de seu livro “Ações que Salvam: Como o Ministério Público se Reinventou para Enfrentar a Covid-19”. O projeto reúne dados sobre as ações coordenadas do MP no combate à pandemia.
O tema é espinhoso. A atuação leniente do PGR sobre a conduta que Jair Bolsonaro adotou na pandemia como presidente é um dos fatores que mais pesa contra a permanência de Aras no cargo.
Alertado que suas chances de ser reconduzido são pequenas, o PGR segue em campanha. Segundo auxiliares de Lula, o presidente também se encontrará com o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, e o subprocurador-geral Antonio Carlos Bigonha antes de fazer sua indicação.
O mandato de Aras como PGR acaba no dia 26 deste mês.
O Globo/Bela Megale