Desde 2020, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem um grupo de pesquisa permanente chamado “MatematiQueer”. Chamado de “matemática LGBT+” nas redes sociais, o curso nasceu com o objetivo de “lutar contra o machismo e o preconceito voltado à população LGBT+ na sociedade”.
Apesar de existir há dois anos, o MatematiQueer chamou a atenção nas redes sociais por causa de um folder anunciando a entrada de dois novos doutorandes (sic). “Confira les membres recém-chegades ao MatematiQueer”, informa um post do Instagram, que voltou a circular nesta semana, sobre novos “alunes”.
“O saber matemático é tido como referência para delinear aquelus (sic) que são inteligentes e aquelus (sic) que não são”, observa a ementa. “Práticas assim geram exclusões, tal qual o mito de que meninas não são boas em matemática e não devem seguir carreiras nas ciências, tecnologias e engenharias.”
Conforme o site da UFRJ, o MatematiQueer tem cerca de 50 membros. “Além de licenciandes (sic) em matemática e mestrandes (sic) e doutorandes (sic) na área de educação em ciências e matemática, temos estudantes de estatística, ciências sociais e psicologia, assim como profissionais da pedagogia e professories (sic) de matemática da educação básica e superior.”