Uma prática comum entre influenciadores de mídia social está no centro das manchetes depois que um grupo de “especialistas financeiros” malaios foi exposto por um seguidor com olhos de águia no TikTok. O seguidor compilou imagens de cada influenciador embarcando e entrando em um jato particular, mas nunca decolando.
A prática implícita, conhecida como “finja até conseguir”, é uma tática crescente entre os criadores de conteúdo, que alugam jatos particulares no esquema de marketing para se posicionarem como ricos e famosos. Os pacotes de aluguel geralmente incluem luzes artificiais nas janelas, mesas de maquiagem e tempo completo no estúdio para filmagem. Esse aparato pode custar a partir de US$ 34,99 por hora.
No entanto, um usuário do TikTok com o pseudônimo “Mr Turboprop” afirma que há algo de errado com o plano. Declarando que é piloto, ele identificou que o jato usado nos vídeos dos influenciadores, um Bombardier Challenger 601-3R, não voou desde fevereiro de 2023, indicou uma matéria do Aerotime.
@mrturboprop Keluar masuk keluar masuk hangar, see see sampai Penang..pergh. #trader #bombardier #challenger #forex #ib #affiliate #jutawan #edutok #learnontiktok ♬ Funny video “Carmen Prelude” Arranging weakness(836530) – yo suzuki(akisai)
Outro artista, Stevie Emerson, que tem milhões de seguidores, parodiou ironicamente a prática. Seu vídeo mistura imagens de fake jets com legendas como “nação de caçadores de influências”. Seu fictício jato particular, batizado de “Cloud Chasers”, é um indicador de como a prática ganhou destaque entre os criadores de conteúdo.
No entanto, a fraude não é uma exclusividade de influenciadores malaios e pode ser encontrada em outros países. Por exemplo, uma britânica foi recentemente presa por uma campanha semelhante nos Emirados Árabes Unidos. Essas ações chamam a atenção para a necessidade de manter um limite saudável entre criar conteúdo convincente para as plataformas de mídia social e explodir o cenário da publicidade enganosa.
Os profissionais de marketing se esforçam para inserir experiências que estimulem os consumidores, mas devem considerar o quanto o conteúdo deles tem o direito de ser verdadeiro.
Créditos: AERO IN.
