Hoje eu acompanhei o jogo da seleção feminina e fiquei impressionado com a belíssima atuação das jogadoras. Jogam muito e são francas favoritas ao título. Marcou 4 gosl na estréia contra o Panamá. Mas algo me chamou a atenção: a insistência em tornar essa competição uma guerra de gêneros. Tá ridículo. Todos devem ter a liberdade de assistir aos jogos que desejam, sem imposições.
A Copa do Mundo masculina possui uma audiência, público e história muito maiores, afinal, o futebol masculino tem uma tradição mais longa, que remonta desde a sua primeira edição em 1930. Inclusive, há alguns anos, a própria seleção feminina usava a camisa com as 5 estrelas, que representa os títulos conquistados pelos homens.
O futebol feminino tem muito a conquistar e a trilhar seu próprio caminho, sem precisar fazer comparativos com a seleção masculina. Jogadoras como Marta têm o poder de fazer história e elevar ainda mais o nível da modalidade. Mas a imposição e a comparação constante com o futebol masculino é algo patético e até atrapalha o crescimento natural do esporte.
Em vez de forçar a participação de todos e exigir que repartições públicas fechem para assistir aos jogos, devemos incentivar a valorização do futebol feminino de maneira orgânica e sem polarizações. Cada um deve ter a liberdade de apoiar e acompanhar os eventos esportivos que lhe interessam.
Essa guerra entre homens e mulheres não é benéfica para o esporte. O foco deve ser na evolução do futebol feminino, reconhecendo suas conquistas e progressos sem desmerecer o futebol masculino. A Copa do Mundo feminina deixou de ser um ambiente de torcida e comemoração, para virar um palanque de feministas e esquerdistas atuarem com a estratégia da divisão tóxica e desnecessária entre gêneros.
Mais futebol feminino e menos lacração.
Blog Ismael Sousa