Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que, depois de estudos, vai incluir o adoçante aspartame na lista de alimentos considerados como cancerígenos para seres humanos. A substância será mais uma entre outros itens presentes no documento da entidade.
Há, por exemplo, outros quatro tipos de alimentos que, segundo a organização internacional, são potenciais para desencadear tumores malignos nas pessoas. Além disso, o relatório da Agência Internacional de Pesquisa Sobre o Câncer, divisão da OMS, conta com compostos químicos e até medicamentos.
Na lista da agência, há duas classificações em relação a alimentos. Há aqueles que aparecem como “potencial carcinogênico”, como é o caso do aspartame. No outro grupo aparecem os itens que já são considerados como cancerígenos, conforme informa o site do jornal Folha de S.Paulo.
Os quatro alimentos cancerígenos, segundo a OMS
Marrocos libera cerveja apenas em locais específicos | Foto: Reprodução/Unsplash
E quatro grupos de alimentos formam a listagem da OMS de cancerígenos. Confira abaixo:
- 1 — Carnes processadas
Salsicha, linguiça, presunto e salame — que fazem parte do grupo de carnes processadas — são considerados cancerígenos pela OMS desde 2018. De acordo com pesquisas, o consumo em excesso desse tipo de alimento pode desencadear tumores no reto e no cólon (intestino grosso).
- 2 — Bebidas alcoólicas
A equipe da Organização Mundial da Saúde lista como potencial agente desenvolvedor de cânceres em seres humanos o consumo de bebidas alcoólicas. Segundo a entidade, tumores no esôfago, no fígado e na mama podem estar relacionados à ingestão de drinques com álcool.
- 3 — Peixe salgado da China
O tradicional peixe salgado chinês está relacionado, conforme a OMS, ao desenvolvimento de câncer de nasofaringe. Na lista de alimentos cancerígenos desde 2012, esse tipo de alimento passa por processo similar ao da carne de sol, com o sal usado como forma de preservar e curar.
- 4 — Noz de betel
Há, por fim, o noz de betel (ou noz de areca). Proveniente de um tipo de palmeira comum na Ásia, o item aparece nos relatórios da organização há dez anos. O consumo desse alimento tem, conforme estudos, potencial desencadeador do câncer da cavidade bucal.
Créditos: Revista Oeste.