Foto: Divulgação.
O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) deve ampliar o programa de comunidades terapêuticas com mil novas vagas para atender viciados em drogas, inclusive os da cracolândia.
A avaliação do governo é positiva, mesmo com críticas dispersas sobre a inclusão de orações e outros elementos religiosos no processo de recuperação dos dependentes químicos.
Segundo dados do governo, entre 6 de abril e 17 de junho, 37% das pessoas que passaram por triagem no Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas, no centro de São Paulo, foram encaminhadas para comunidades terapêuticas. Os demais foram direcionados a hospitais especializados (39%) e casas de passagem (13%).
O balanço do governo também mostrou que nesse período 71% dos que passaram pelo novo centro consomem crack e 15%, canabinóides sintéticos, mais conhecidos como K9, K2, K12 ou spice. Do total, 61% eram moradores de rua.
O hub foi inaugurado em abril para substituir o antigo Centro de Referência de Atendimento a Tabaco, Álcool e Outras Drogas (Cratod), destinado a receber especialmente pessoas que frequentam a cracolândia.
A promessa de ampliação do serviço já havia sido feita na inauguração do hub. “Com o passar do tempo, com as estruturas de atendimento intersecretarial bem firmadas, ampliaremos ainda mais a ajuda a essa população”, disse o secretário de Saúde, Eleuses Paiva, naquela ocasião.
O espaço tem capacidade para 700 atendimentos clínicos por mês e 6 mil atendimentos sociais. Cerca de 200 profissionais com experiência no tratamento de dependência química estão destinados para abordagens e atendimentos.
A unidade também disponibiliza um serviço 24 horas de acolhimento social com avaliação dos riscos médicos e clínicos, leitos para acolhimento dia e noite, encaminhamento para demandas sociais, centro de monitoramento do processo de recuperação e reinserção através de indicadores assistenciais e intersetoriais, salas de multiuso para grupos de mútua ajuda, espaços para grupos de abordagem de organizações missionários do centro e de apoio a grupos de familiares.
Créditos: Revista Oeste,