O Brasil abriu 277.944 empregos formais (com carteira assinada) em junho deste ano, segundo o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Esse resultado decorreu de 1.898.876 admissões e 1.620.932 desligamentos.
No acumulado do ano de 2022, foi registrado saldo de 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos (com ajustes até junho de 2022). Em 2021, esse valor foi de 1.478.998.
O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em junho de 2022 contabilizou 42.013.146 vínculos, o que representa uma variação de +0,67% em relação ao estoque do mês anterior. É a primeira vez na história que esse valor é atingido.
“O setor de serviços foi o principal, que sempre está à frente na criação de novos empregos”, afirmou o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, durante entrevista coletiva nesta quinta-feira. “A meta é chegar ao final do ano com 1,5 milhão. Já é possível sonhar que teremos resultado bastante positivo no fim deste ano.”
As atualizações recentes têm mostrado defasagem nos dados do Caged. Somente em 2020, as revisões revelam que foram cortados mais de 190 mil postos de trabalho com carteira assinada, ante 142.690 contratações anunciadas inicialmente.
Os dados positivos da contratação formal surgem no mesmo momento em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registra que o desemprego figura no menor nível desde 2015 mas ainda atinge 9,8% da população, o equivalente a 10,6 milhões de profissionais.
R7