A pavimentação da rodovia PB-123, que conecta Pocinhos a Algodão de Jandaíra, no Agreste paraibano, marca uma mudança relevante na rotina de milhares de moradores. Com 74% dos serviços executados, a obra modifica uma região que por muitos anos conviveu com isolamento e dificuldades de acesso a serviços básicos, especialmente em períodos de chuva, tornando-se um dos principais vetores de integração viária do interior da Paraíba em 2025.
Como a pavimentação da PB-123 transforma o Agreste paraibano?
A nova rodovia PB-123 é vista como um divisor de águas para o Agreste paraibano. Antes da intervenção, o trajeto entre Pocinhos, Algodão de Jandaíra e comunidades como o Sítio São Bento era feito em estradas de terra, sujeitas a lama, buracos e atoleiros durante o inverno.
Essa situação dificultava o transporte escolar, o escoamento da produção agrícola e o socorro em emergências. Com os trechos pavimentados sendo liberados, surge um corredor mais seguro e previsível, reduzindo imprevistos, atrasos e impactos no dia a dia de trabalhadores, estudantes e produtores rurais. Veja os impactos para os moradores:
| Área / problema | Antes (situação atual) | Depois (benefícios esperados) |
|---|---|---|
| Mobilidade e tempo de viagem | Trecho parcialmente não pavimentado, velocidade baixa, trechos intransitáveis em chuva | Deslocamento mais rápido e previsível; redução do tempo de viagem |
| Acesso a serviços essenciais | Acesso dificultado a hospitais, escolas e mercados em dias de chuva | Acesso estável a saúde, educação e comércio durante o ano todo |
| Economia local / comércio | Custo maior de transporte; dificuldade no escoamento da produção | Queda no custo logístico; facilita escoamento de produtos agrícolas e comércio |
| Segurança viária | Mais acidentes por pistas ruins; pontos com erosão e poeira | Menos acidentes; superfície uniforme e sinalização possível |
| Transporte escolar e público | Ônibus/van com restrições, rotas interrompidas em mau tempo | Rotas mais seguras e regulares para alunos e transporte coletivo |
| Desenvolvimento rural/agrícola | Produtores isolados; perdas por transporte lento | Aumento da produtividade e redução de perdas pós-colheita |
| Valor imobiliário e investimentos | Terrenos e imóveis com menor liquidez | Valorização de propriedades e maior atração de investimentos |
| Turismo e integração regional | Acesso turístico limitado; baixa circulação | Maior fluxo de visitantes e integração com mercados regionais |
| Manutenção / custos públicos | Alto custo com recuperação de trechos e manutenção emergencial | Menor custo recorrente de manutenção e planejamento mais fácil |
| Meio ambiente (poeira/erosão) | Poeira, erosão e problemas para cultura/saúde | Menos poeira; possibilidade de drenagem controlada e acostamentos |
Quais serviços estão sendo executados na pavimentação da PB-123?
A obra da estrada PB-123 é executada pelo DER-PB, que coordena etapas técnicas para garantir durabilidade ao pavimento. Estão em andamento serviços de camadas de aterro, cortes no terreno, instalação de drenos e aplicação da sub-base, fundação onde o asfalto será assentado.
O engenheiro e gestor da obra, Euvaldo de Araújo Filho, destaca o ritmo acelerado e o foco na segurança de trabalhadores e moradores. A drenagem adequada é central em uma área com chuvas intensas, reduzindo risco de erosões e garantindo maior estabilidade ao pavimento, dentro de um cronograma que prevê conclusão até junho de 2026:
- Extensão da rodovia: 25,3 km
- Percentual executado: 74%
- Investimento: R$ 27.181.176,37 (recursos próprios)
- População beneficiada: cerca de 20 mil habitantes
- Previsão de conclusão: junho de 2026
Quais impactos a PB-123 traz para a população?
A pavimentação da rodovia PB-123 impacta diretamente a qualidade dos serviços públicos em Pocinhos, Algodão de Jandaíra e comunidades rurais do entorno. No setor de saúde, o trajeto até postos, unidades básicas e hospitais tende a ficar mais rápido e estável, algo essencial em atendimentos de urgência e no transporte de pacientes e insumos.
Na educação, o deslocamento de estudantes e profissionais deixa de depender tanto das condições climáticas, reduzindo interrupções por lama ou poeira. No campo econômico, o escoamento da produção agrícola e de pequenos empreendimentos se torna mais eficiente, com menor desgaste de veículos e maior conexão a mercados consumidores regionais:
- Melhora do acesso à saúde e educação.
- Redução do isolamento das comunidades rurais.
- Facilidade no escoamento da produção agrícola.
- Aumento da segurança e conforto no deslocamento diário.
O que a população do Agreste espera da rodovia PB-123?
Para quem vive nas proximidades da PB-123, a estrada representa uma mudança profunda na rotina. Relatos de moradores indicam que, antes da obra, emergências médicas dependiam de longos percursos em estradas de terra, muitas vezes intransitáveis após chuvas, o que ampliava riscos e atrasos.
Na visão de famílias de localidades como o Sítio São Bento, a nova rodovia deve fortalecer laços entre comunidades rurais e sedes municipais, aproximando serviços públicos, eventos culturais e oportunidades de trabalho. A expectativa é que a PB-123 se torne um eixo estruturante do Agreste paraibano, integrando cidades, sítios e povoados em uma mesma malha pavimentada, inclusive com potencial para impulsionar o turismo local.
FAQ sobre a rodovia PB-123
- Quando a rodovia PB-123 deve ser totalmente concluída? A previsão oficial do DER-PB indica que a pavimentação da PB-123 seja finalizada até junho de 2026, caso o cronograma e as condições climáticas sejam mantidos.
- A PB-123 é importante apenas para Pocinhos e Algodão de Jandaíra? Embora ligue diretamente esses dois municípios, a estrada beneficia também diversos sítios e comunidades rurais no entorno, servindo como rota regional para moradores, produtores e prestadores de serviço.
- Que tipo de veículo deve usar a rodovia após a pavimentação? A PB-123 será utilizada por veículos leves, transporte escolar, ambulâncias e caminhões de carga, funcionando como corredor de circulação mista, típico de rodovias estaduais.
- A obra pode favorecer o turismo local? A melhora da acessibilidade tende a facilitar a visita a eventos, festas tradicionais e pontos de interesse do Agreste paraibano, o que pode estimular iniciativas turísticas e empreendimentos de hospedagem e alimentação ao longo do traçado.