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Obra de reconstrução de R$ 171,1 milhões da ponte Juscelino Kubitschek avança e já está 90% concluída após desabamento

Por Felipe Dantas
01/dez/2025
Em Geral
Obra de reconstrução de R$ 171,1 milhões da ponte Juscelino Kubitschek avança e já está 90% concluída após desabamento

Ponte Juscelino Kubitschek - Foto: PRF/Reprodução

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Onze meses depois do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que liga o Maranhão ao Tocantins, a reconstrução avança em ritmo considerado acelerado pelo poder público. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), cerca de 90% da nova ponte sobre o Rio Tocantins já foi concluída, restando etapas finais de acabamento, sistemas e testes de segurança. A obra é tratada como estratégica para o tráfego na BR-226, para o transporte de cargas e para a rotina dos moradores de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO).

Qual é a importância da ligação entre Maranhão e Tocantins pela ponte?

A expressão “ponte Juscelino Kubitschek” tornou-se, ao longo dos anos, sinônimo de corredor fundamental entre o Norte e o Nordeste do país. Localizada sobre o Rio Tocantins, ela integra um trecho da BR-226, conectando diretamente Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), com intenso uso por carretas, caminhões, ônibus, carros e moradores que dependem da travessia para serviços e trabalho.

Antes do desabamento, a ponte original, construída na década de 1960, media cerca de 533 metros e já operava próxima ou acima da capacidade projetada para tráfego pesado. Com o colapso, a região passou a depender de balsas e desvios por estradas alternativas, elevando o custo logístico, o tempo de deslocamento e afetando o escoamento de grãos, combustíveis e insumos do eixo Maranhão–Tocantins. Veja abaixo os benefícios da estrutura para a região:

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AspectoImpacto diretoBenefícios adicionais
MobilidadeRedução no tempo de viagem entre MA e TOMaior segurança viária e fluxo constante
EconomiaFacilita o transporte de cargasAumento da competitividade e atração de investimentos
Integração regionalConecta rotas entre Norte, Nordeste e Centro-OesteEstímulo a novos empreendimentos e cooperação interestadual
Serviços e acessoMelhora deslocamentos para saúde, educação e comércioMaior inclusão social e desenvolvimento local
TurismoFortalece rotas interestaduaisExpansão de destinos e crescimento do setor

Como será a nova ponte Juscelino Kubitschek na BR-226?

De acordo com o DNIT, a nova ponte Juscelino Kubitschek foi planejada para ser mais ampla, resistente e equipada com recursos tecnológicos de controle estrutural. A travessia terá 630 metros de extensão, 19 metros de largura e vão livre de 154 metros, aumentando a capacidade de tráfego de veículos de grande porte e oferecendo espaço para acostamentos e pedestres.

O tabuleiro terá duas faixas de rolamento de 3,6 metros, dois acostamentos de 3 metros, barreiras de concreto tipo New Jersey e passeios laterais com guarda-corpo. Um sistema de monitoramento de deformações e vibrações permitirá acompanhar, em tempo quase real, o comportamento estrutural, orientando intervenções preventivas e ampliando a vida útil da ponte.

Quais as mudanças da nova ponte?

Na visão de técnicos de infraestrutura, a ampliação das dimensões, o reforço na capacidade de carga e o monitoramento contínuo representam um salto de qualidade em relação à ponte original dos anos 1960. A nova estrutura foi dimensionada para um fluxo muito mais intenso de cargas pesadas, em linha com o crescimento do agronegócio e do transporte rodoviário na região.

Entre os principais avanços previstos no projeto, destacam-se melhorias específicas voltadas à segurança viária, à fiscalização e à durabilidade da obra:

  • Aumento da largura do tabuleiro, com faixas e acostamentos compatíveis com o padrão atual de rodovias federais.
  • Instalação de barreiras New Jersey para conter invasão de pista contrária e reduzir o risco de queda de veículos da estrutura.
  • Passeios e guarda-corpos laterais para circulação mais segura de pedestres e ciclistas.
  • Sistema de monitoramento de deformações e vibrações para detecção precoce de anomalias estruturais.

Como foi o acidente envolvendo a obra?

O colapso da antiga ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, em 22 de dezembro de 2024, foi um dos acidentes mais graves já registrados em estruturas rodoviárias da região Norte-Nordeste. A perícia da Polícia Federal, que durou mais de sete meses, apontou como causa principal a deformação do vão central associada ao excesso de peso dos veículos, com colapso total em cerca de 15 segundos.

Vários veículos caíram no Rio Tocantins, entre eles carretas com defensivos agrícolas e ácido sulfúrico, o que demandou operações complexas de resgate e controle ambiental. O acidente deixou 14 mortes confirmadas e três pessoas seguem desaparecidas, enquanto a área permanece monitorada. Restos da estrutura foram implodidos em fevereiro, abrindo caminho para a reconstrução com base em dados obtidos por drones, scanners a laser e modelagem 3D.

Ponte Juscelino Kubitschek – Foto: Wikimedia Commons

Como o desabamento impactou o transporte de cargas?

Após o colapso, caminhões e carretas que utilizavam a BR-226 passaram a adotar rotas alternativas, mais longas e com infraestrutura menos adequada ao tráfego pesado. Isso aumentou o tempo de viagem, o consumo de combustível e os custos logísticos, afetando o escoamento de produtos agrícolas, insumos industriais e mercadorias entre Maranhão, Tocantins e outras regiões do país.

Em paralelo às investigações, o desabamento expôs a necessidade de revisar práticas de controle de peso em rodovias e travessias estratégicas. O relatório final reforçou que o tráfego sistemático de veículos acima do limite projetado contribuiu diretamente para a sobrecarga no vão central, intensificando o debate sobre balanças de pesagem, fiscalização eletrônica e integração entre órgãos de transporte.

Em que estágio está a obra da ponte Juscelino Kubitschek?

Com cerca de 90% da reconstrução concluída, as frentes de trabalho se concentram nas etapas finais, como pavimentação do tabuleiro, instalação das barreiras de proteção, acabamento dos passeios, implantação do sistema de monitoramento estrutural e sinalização. Após essa fase, ainda será necessário um período de testes e inspeções de segurança antes da liberação definitiva ao tráfego na BR-226.

O DNIT indica que a entrega deve ocorrer até o fim de 2025, embora sem data exata, por conta de fatores como regime de chuvas, logística de materiais e eventuais ajustes técnicos. Até a liberação total da nova ponte, a população segue utilizando desvios e balsas, com custos maiores e trajetos mais demorados, enquanto aguarda a normalização da travessia sobre o Rio Tocantins. Veja os detalhes da obra no vídeo divulgado por Luzia Sousa (@poraiitz) no Instagram:

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Luzia Sousa (@poraiitz)

FAQ sobre a ponte Juscelino Kubitschek e a obra de reconstrução

  • Qual é a diferença entre a ponte antiga e a nova em termos de tamanho? A ponte antiga tinha cerca de 533 metros de extensão, enquanto a nova estrutura terá 630 metros. Além disso, a largura passará a ser de 19 metros, permitindo duas faixas de rolamento mais largas, dois acostamentos e passeios para pedestres, o que aumenta a capacidade e melhora as condições de circulação.
  • Por que a nova ponte terá sistema de monitoramento de deformações e vibrações? O sistema de monitoramento serve para acompanhar, em tempo real, como a ponte se comporta sob o peso do tráfego e sob condições ambientais variadas. Com esses dados, é possível identificar deformações incomuns, vibrações fora do padrão e outros indícios de desgaste estrutural, permitindo ações de manutenção preventiva e reduzindo o risco de falhas graves.
  • O que é a barreira de proteção tipo New Jersey usada na ponte? A barreira do tipo New Jersey é um dispositivo de concreto utilizado para dividir fluxos de tráfego e conter veículos em casos de colisão. Seu formato foi desenvolvido para redirecionar o veículo de volta à pista, reduzindo a chance de atravessar para o sentido oposto ou cair da estrutura, o que aumenta a segurança em pontes e rodovias com grande movimento.
  • Como o desabamento da ponte impactou o transporte de cargas na região? Após o colapso, caminhões e carretas que utilizavam a BR-226 passaram a adotar rotas alternativas, muitas vezes mais longas e com infraestrutura menos adequada ao tráfego pesado. Isso resultou em aumento de tempo de viagem, maior consumo de combustível e custos logísticos superiores, afetando o escoamento de produtos agrícolas, insumos industriais e mercadorias em geral entre o Maranhão, o Tocantins e outras regiões do país.
  • Por que ainda há veículos e cargas no leito do Rio Tocantins? A retirada completa de carretas e materiais, incluindo defensivos agrícolas e ácido sulfúrico, exige operações especiais, com equipes técnicas e equipamentos específicos de resgate subaquático e controle ambiental. Esse tipo de trabalho costuma ser complexo, demorado e dependente de condições de segurança no rio, o que explica o fato de o processo ainda não ter sido totalmente finalizado.
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