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Obra gigante com 1.800 km avança e promete reduzir os apagões no Norte do Brasil

Por Felipe Dantas
18/nov/2025
Em Geral
Obra gigante com 1.800 km avança e promete reduzir os apagões no Norte do Brasil

Hidrelétrica de Tucuruí - Foto: Wikimedia Commons

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A integração completa da região Norte do Brasil ao Sistema Interligado Nacional representa um grande avanço para a infraestrutura energética do país, especialmente com a inauguração do Linhão de Tucuruí, ocorrida em setembro de 2025. Com mais de 1.800 quilômetros de extensão, o projeto responde a décadas de instabilidade, beneficiando os estados de Roraima e Amapá e prometendo energia mais segura para a Amazônia.

Qual o papel da hidrelétrica de Tucuruí no fornecimento de energia?

A hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, é um dos maiores empreendimentos de geração do país, com capacidade instalada de 8.370 MW. Historicamente, ela tem contribuído principalmente para o abastecimento das regiões Sudeste e Nordeste, deixando o Norte com seu potencial subutilizado.

A chegada do Linhão de Tucuruí busca transformar esse cenário ao permitir o aproveitamento pleno da energia gerada na usina, beneficiando estados nortistas historicamente desconectados da rede nacional. A expectativa é proporcionar mais estabilidade e desenvolvimento.

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Linhão de Tucuruí – Foto: © PAC/Divulgação

Quais os desafios encontrados durante a construção do Linhão de Tucuruí?

A construção do Linhão foi marcada por grandes desafios técnicos e ambientais, principalmente no trecho do Consórcio Manaus Transmissora de Energia. Destacam-se dificuldades para a travessia de rios largos e áreas de floresta densa, exigindo soluções inovadoras.

Para enfrentar esses desafios, foi fundamental adotar novas tecnologias e estratégias. Entre elas, destacam-se:

  • Utilização de helicópteros para a instalação de torres em áreas de difícil acesso
  • Construção de torres especiais para atravessar o rio Amazonas
  • Instalação de cabos de fibra óptica, fortalecendo as comunicações

Como a chegada do Linhão de Tucuruí irá transformar a região?

Atualmente, Roraima é o único estado brasileiro fora da rede nacional e depende de usinas térmicas a diesel desde 2019, o que acarreta altos custos e impacto ambiental negativo. Já o Amapá conviveu com apagões graves por falta de interligação confiável.

Com a conclusão do Linhão, espera-se reduzir esses riscos, aumentar a oferta de energia limpa e barata e promover o desenvolvimento econômico e social das regiões beneficiadas. Veja as características da obra:

CaracterísticaDetalhes
OrigemHidrelétrica de Tucuruí, no Pará.
Destinos principaisRamificação leste até Macapá (Amapá) e ramificação oeste até Manaus (Amazonas).
ExtensãoAproximadamente 1.800 km, segundo projeto original. Trecho adicional Manaus-Boa Vista (Roraima): cerca de 724 km.
Tensão elétrica500 kV para o trecho principal.
Capacidade de transmissãoAproximadamente 2.400 MW.
Número de torresPrevisão de 1.390 torres nos estados do Pará, Amazonas e Roraima.
Torres marcantesTorres 238 e 241, localizadas às margens do Rio Amazonas, com cerca de 300 metros de altura — quase tão altas quanto a Torre Eiffel.
Desafios de construçãoNecessidade de torres altas para ultrapassar a copa das árvores da floresta amazônica e evitar desmatamento extenso. Atravessias de rios exigiram fundações especiais, especialmente em trechos alagados.
Impacto socioambientalPassagem por Terra Indígena Waimiri Atroari (~ 122 km), com acordo de compensação socioambiental firmado. Previsão de desmatamento para instalação das torres, pressão sobre rotas tradicionais indígenas.
InvestimentoCerca de R$ 3,3 bilhões para o projeto.
OperadorConcessionária Transnorte Energia, consórcio formado por Eletrobras e Alupar.
Fase de operaçãoTrecho Manaus-Boa Vista teve autorização para operação comercial a partir de 16 de setembro de 2025.
Importância estratégicaReduz dependência de termelétricas a diesel (especialmente em Roraima), diminui custo de geração, contribui para fornecimento mais limpo e seguro.
TelecomunicaçãoAlém da transmissão de energia, parte da infraestrutura é usada para instalar fibra óptica, o que pode oferecer banda larga em regiões remotas.

Quais as expectativas para a conclusão total do Linhão de Tucuruí?

Restando ainda etapas entre Manaus e Boa Vista, as obras já superaram 70% de conclusão até março de 2025. O otimismo predomina quanto ao cumprimento do cronograma e à total integração energética do Norte ao restante do país.

Esse marco deverá representar não só um feito técnico e logístico, mas também um importante passo para a coesão nacional e qualidade de vida na Amazônia. Veja os impactos da obra em vídeo divulgado pelo Governo de Roraima via Instagram:

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Governo de Roraima (@govroraima)

FAQ sobre o Linhão de Tucuruí

  • Além de energia elétrica, o que mais o Linhão de Tucuruí traz para a região? A inclusão de cabos de fibra óptica ampliará o acesso à internet, facilitando o desenvolvimento tecnológico, a educação e a comunicação em áreas remotas.
  • Quais foram as maiores dificuldades na travessia do território Waimiri-Atroari? Foi necessário um processo rigoroso de negociação, mediação judicial e monitoramento ambiental para respeitar os direitos indígenas e minimizar impactos.
  • Quais impactos econômicos podem ser esperados na região Norte após o Linhão? A perspectiva é de forte crescimento econômico, redução de custos energéticos, atração de novos investimentos e oferta ampliada de empregos e serviços.
  • Em que medida o Linhão colabora para a preservação ambiental? Ao substituir o diesel por energia hidrelétrica, haverá expressiva queda nas emissões de poluentes, com benefícios sustentáveis ao meio ambiente local.
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