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Início Tecnologia

China surpreende nova tecnologia que pode ‘aposentar’ o ar-condicionado tradicional

Por Felipe Dantas
22/set/2025
Em Tecnologia
China surpreende nova tecnologia que pode 'aposentar' o ar-condicionado tradicional

Desligando ar-condicionado - Créditos: depositphotos.com / Naypong

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Os avanços tecnológicos sempre suscitaram mudanças significativas na rotina e infraestrutura das sociedades. A recente inovação proveniente da China pode revolucionar a forma como lidamos com o conforto térmico nos edifícios. Trata-se do desenvolvimento de um cimento com capacidade de manter ambientes internos mais frescos, prometendo transformações profundas no setor da construção civil e no combate ao consumo energético excessivo. Publicado na renomada revista Science Advances, o estudo promete reduzir a temperatura interna em até 5,4ºC, o que pode ser crucial em regiões de clima quente e úmido com essa nova tecnologia.

A Universidade do Sudeste da China, em colaboração com diversas instituições de pesquisa, está por trás deste notável avanço. A composição deste cimento se destaca pela presença aumentada de cristais de etringita. Esses cristais possuem a capacidade de refletir a luz solar, diminuindo significativamente a absorção de calor pelas estruturas recobertas por este material. As implicações ambientais e econômicas dessa inovação são vastas, indo desde a redução no uso de ar-condicionado até a diminuição da pegada de carbono na construção civil.

Quais os impactos do desenvolvimento deste cimento pela China?

Cimento – Créditos: depositphotos.com / Feverpitch

Construir edifícios que demandem menos sistemas de arrefecimento é uma das principais maneiras de diminuir o consumo de energia. Além disso, as construções costumam ser responsáveis por uma parcela considerável das emissões de gases de efeito estufa, em grande parte devido aos materiais utilizados. O novo cimento chinês promete oferecer uma solução dupla: eficiência no uso de energia e um processo de produção que emite 25% menos carbono comparado aos cimentos tradicionais. A previsão é que, a longo prazo, o material possa atingir até mesmo a marca de carbono negativo.

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Especialistas indicam que, em metrópoles como Pequim e Xangai, tradicionalmente marcadas por problemas com ilhas de calor, a incorporação deste cimento pode representar um grande alívio. Não apenas os habitantes ganhariam em conforto e qualidade de vida, como também haveria melhorias significativas na saúde pública e na qualidade do ar.

Como funciona esse cimento super-resfriante?

A mágica por trás do desempenho térmico deste cimento reside na etringita. Estes cristais refletem a luz, minimizando a quantidade de radiação absorvida pelas superfícies. Sendo um componente comum nos cimentos, sua aplicação em uma proporção maior e mais determinada possui um efeito notável na diminuição das temperaturas internas. A pesquisa liderada pelo professor Li Wei comprova que este avanço não compromete a integridade estrutural do material, equiparando-se ao cimento convencional em termos de resistência.

  • Reflexão solar aprimorada: A composição química modificada do cimento permite que ele reflita 96,2% da luz solar, em vez de absorvê-la como o cimento convencional. Isso é alcançado através da formação de cristais de etringita de tamanhos variados, que funcionam como espelhos microscópicos, dispersando a luz em múltiplas direções.
  • Emissão de calor eficiente: O cimento possui emissividade infravermelha de 96%, permitindo que o calor absorvido seja dissipado diretamente para a atmosfera, através da “janela atmosférica”, sem aquecer os arredores.
  • Redução de temperatura interna: Em testes realizados em telhados da Universidade de Purdue, o cimento manteve sua superfície até 5,4°C mais fria que o ar ambiente ao meio-dia, mesmo sob intensa radiação solar.
  • Sustentabilidade na produção: A fabricação do cimento requer temperaturas mais baixas que o cimento convencional, resultando em uma redução de 25% nas emissões de carbono durante a produção.
  • Potencial para se tornar carbono-negativo: Estudos indicam que, ao longo de 70 anos de uso, o cimento pode absorver mais CO₂ do que emite, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.
  • Durabilidade e resistência: O cimento demonstrou alta resistência mecânica, resistência à abrasão, radiação UV e ciclos de congelamento-descongelamento, tornando-o adequado para diversas condições ambientais.
  • Aplicações práticas: Além de telhados, o cimento pode ser utilizado em paredes e pavimentos, oferecendo uma solução passiva e escalável para combater o efeito ilha de calor urbano e reduzir a necessidade de climatização artificial.

Quais são as implicações ambientais desta inovação?

A construção civil é historicamente uma das indústrias de maior impacto ambiental. Cimentos, devido à sua produção intensiva em energia, sempre foram um componente crítico neste sentido. Porém, o cimento inovador da China apresenta uma produção mais sustentável, ao emitir menos poluentes desde o início de sua produção. Considerando um horizonte de 70 anos, os especialistas projetam que este cimento pode se mostrar carbono negativo, um verdadeiro marco no avanço rumo a cidades sustentáveis.

A aplicação deste material é variada e pode abranger paredes, telhados e pavimentos, permitindo uma integração ampla nas construções existentes e nas novas. As perspectivas indicam que, se disseminado globalmente, este avanço poderia mitigar significativamente as mudanças climáticas, contribuindo de forma decisiva para o planejamento urbanístico sustentável.

Qual é o impacto da nova tecnologia no consumo energético e nos custos?

Uma das consequências mais tangíveis será a redução da necessidade de uso de ar-condicionadores. Esses aparelhos, além de serem grandes consumidores de energia, contribuem para o aumento das contas de eletricidade e elevam a demanda nas redes de distribuição. Ao diminuir essa dependência, o cimento resfriante pode resultar em economia financeira significativa para os usuários e redução das demandas energéticas, favorecendo um uso mais racional dos recursos disponíveis.

Para que a nova tecnologia se torne uma realidade em ampla escala, testes e aprovações regulatórias são etapas essenciais. Parcerias com instituições como o Massachusetts Institute of Technology garantem o rigor científico e técnico necessário para a validação completa dessa tecnologia. Uma vez aprovadas, as cidades de climas quentes, como São Paulo ou Dubai, poderão se beneficiar grandemente dessa inovação.

China surpreende nova tecnologia que pode 'aposentar' o ar-condicionado tradicional
Ar-condicionado – Créditos: depositphotos.com / VadimVasenin

FAQ sobre nova tecnologia de cimento

  • Qual é a principal diferença entre este cimento e o tradicional?O cimento super-resfriante contém mais cristais de etringita, o que permite absorver calor durante a cura, reduzindo a temperatura do concreto e evitando fissuras térmicas.
  • O cimento super-resfriante é mais caro do que o convencional? Sim, devido aos processos avançados de fabricação e aos aditivos necessários, seu custo é maior que o do cimento comum.
  • Quais os desafios para a adoção em larga escala? Os principais desafios são o custo elevado, a necessidade de ajuste em processos industriais e a adaptação das normas de construção para esse novo material.
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