Cidade já registrou 1.529 casos da doença, e tem a Zona Oeste como região mais atingida. Prefeitura diz que intensificou o combate aos focos da doença e vistoriou 1,5 milhão de imóveis até o dia 18 de fevereiro.
Renata Frisson, a Mulher Melão, foi diagnosticada com dengue na segunda-feira (27). A dançarina é mais uma das 1.529 pessoas que contraíram a doença no Rio de Janeiro até o final de fevereiro.
A cidade está registrando um aumento no número de casos de dengue, mas ainda não vive uma epidemia da doença. Para se ter uma ideia, na última semana de fevereiro de 2022, a cidade registrou 33 casos de dengue. No mesmo período de 2023 foram 96, um aumento de 190%, de acordo com dados do Observatório Epidemiológico da cidade.
“Comecei a me sentir mal na sexta(25), mas não sabia o que era. Na minha cabeça era apenas um mal-estar. Sábado à noite fiquei bem e desfilei. No domingo de dia estava muito cansada, dormi e me hidratei, daí fiquei bem novamente. Mas na segunda-feira (27), de manhã, estava muito mal. Fui ao médico e deu positivo pra dengue”, contou a ex-funkeira, que segue em casa de repouso.
Mapa de casos da cidade mostra maior incidência da cidade na Zona Oeste — Foto: Reprodução
Estado já registrou óbito
O aumento no número de casos também foi percebido em todo o estado, e há o registro de uma morte pela doença em Campos dos Goytacazes. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), o paciente tinha 84 anos, deu entrada no Hospital dos Plantadores em 18 de janeiro, com sintomas da doença, e foi a óbito no dia 21 do mesmo mês.
