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Início Economia

Novas regras sobre herança entram em debate no Brasil; entenda

Por Livia Andrade
31/ago/2025
Em Economia
Novas regras sobre herança entram em debate no Brasil; entenda

Fotos antigas. Créditos: depositphotos.com / Andrzejsowa

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No cenário jurídico brasileiro, o testamento se estabelece como um mecanismo vital para determinar a distribuição dos bens de uma pessoa após seu falecimento. Apesar de sua importância, a prática de criar testamentos é menos comum no Brasil em comparação a países como os Estados Unidos. Entre os principais motivos estão o tabu associado à morte, a burocracia envolvida no processo e a percepção de que apenas pessoas com alto patrimônio precisam de um.

As mudanças propostas no novo Código Civil buscam incentivar o uso desse instrumento, flexibilizando certas regras, como a possibilidade de deserdar herdeiros em casos de ofensa ou abandono e a permissão para que cônjuges e companheiros sejam explícita e diretamente beneficiados no testamento.

Quais são as novas propostas do Código Civil?

O projeto de lei que atualiza o Código Civil brasileiro vem recebendo atenção especial. Essa proposta, se aprovada, introduziria significativos ajustes nas regras atuais. Entre as mudanças está a retirada do cônjuge da lista de herdeiros necessários, obrigando que sua inclusão no testamento seja explicitamente desejada. Esta alteração permitiria uma escolha mais personalizada e consciente por parte do testador.

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Além disso, o projeto visa simplificar o processo de deserdar um herdeiro em situações de abandono ou ofensa, conferindo mais autonomia ao testador. Essa flexibilização pode aumentar a adesão ao uso do testamento, assegurando que as vontades do falecido sejam cumpridas de maneira mais fiel.

Outras inovações discutidas incluem a digitalização de registros testamentários, tornando a elaboração e o armazenamento de testamentos mais acessível e segura. A facilitação do testamento eletrônico, por exemplo, já é debatida como tendência global e pode acelerar sua adoção também no Brasil.

Por que a utilização de testamentos ainda é baixa no Brasil?

Existem diversos fatores que explicam a baixa adesão ao testamento no Brasil. Primeiramente, a questão cultural e o tabu em discutir a morte ainda prevalecem fortemente, dificultando planos sucessórios. Em segundo lugar, muitas pessoas acreditam que seu patrimônio não é suficiente para justificar a elaboração de um testamento, optando frequentemente por deixar a partilha de bens para o processo natural de inventário.

Outro fator relevante é a burocracia e o custo envolvidos no processo de formalização do testamento. Apesar das vantagens claras em ter um documento que auxilia na pacífica distribuição dos bens, a falta de familiaridade com o processo e a desinformação ainda afastam muitos brasileiros dessa prática.

Vale ressaltar, ainda, que muitos desconhecem que existem diferentes tipos de testamento, como o particular, o público e o cerrado, cada qual com requisitos próprios, o que pode se adaptar às necessidades específicas de cada família.

Idoso escrevendo. Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

Qual o impacto das mudanças no planejamento sucessório?

Se as propostas do novo Código Civil forem aprovadas, espera-se que o impacto seja imediato e substancial. As mudanças nas leis podem estimular um aumento na busca por testamentos e por outros mecanismos de planejamento sucessório, como a criação de holdings familiares. Tais estruturas ajudam a otimizar a gestão dos bens, minimizando tributações e evitando conflitos familiares futuros.

Além disso, o planejamento sucessório pode ganhar mais espaço devido a outras reformas, como a tributária, que propõe a taxação do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, incentivando uma organização antecipada do patrimônio.

Uma das propostas de reforma do Código Civil é a redução da legítima, diminuindo a parte da herança reservada aos herdeiros necessários de 50% para 25%, o que aumentaria a liberdade do testador sobre a disposição de seus bens.

O futuro do testamento no Brasil

O avanço das discussões sobre o novo Código Civil sugere um cenário onde o testamento se converte em um documento ainda mais valorizado. Este instrumento tem potencial para tornar débitos e direitos mais transparentes, reduzindo disputas familiares e agilizando o processo de inventário.

A possibilidade de registros digitais e flexibilização nas regras de deserdamento sinalizam uma modernização significativa nos procedimentos legais no Brasil. Dessa forma, o testamento pode finalmente se consolidar como uma opção viável e acessível para todas as camadas sociais, promovendo um legado mais alinhado com as expectativas do falecido.

Perguntas Frequentes (FAQ) sobre Testamentos no Brasil


  • Quem pode fazer um testamento no Brasil?

    Qualquer pessoa maior de 16 anos e em pleno gozo de suas faculdades mentais pode realizar um testamento, conforme previsto no Código Civil.

  • Quais são os principais tipos de testamento reconhecidos?

    Testamento público, testamento particular e testamento cerrado. Cada um exige procedimentos específicos quanto à elaboração e à formalização.

  • Posso revogar ou alterar meu testamento depois de pronto?

    Sim, o testamento pode ser alterado ou revogado a qualquer momento enquanto o testador estiver vivo e capaz.

  • O testamento pode ser feito digitalmente?

    Ainda não é uma realidade ampla no Brasil, mas propostas de lei e discussões recentes apontam para uma possível aceitação do testamento eletrônico no futuro próximo.

  • É obrigatório registrar o testamento em cartório?

    O testamento público precisa obrigatoriamente ser lavrado em cartório. O testamento particular pode ser escrito sem cartório, mas recomenda-se testemunhas para validade jurídica.

  • O que acontece se alguém morrer sem testamento?

    Nesse caso, a partilha de bens segue a ordem de vocação hereditária prevista no Código Civil, com a divisão entre os herdeiros necessários.

  • Como as novas leis podem afetar quem já tem testamento feito?

    Se aprovadas, as mudanças podem afetar apenas os testamentos feitos após a vigência das novas leis, mas é importante procurar orientação jurídica para cada caso.
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