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Alexandre Ferreira, advogado trabalhista: “Esse tipo de atitude do patrão pode ser condenado na lei por dano moral”

Por Guilherme Silva
21/ago/2025
Em Geral
Créditos: depositphotos.com / konstantynov

Trabalhador sendo sobrecarregado - Créditos: depositphotos.com / konstantynov

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Patrão pode gritar com o funcionário? Essa é uma dúvida comum entre trabalhadores que enfrentam ambientes de trabalho hostis ou abusivos. Segundo Alexandre Ferreira, advogado inscrito na OAB/MS sob o número 14646 e conhecido nas redes sociais como @alexandreferreira_adv, gritar com o funcionário é uma atitude que pode gerar consequências legais graves para o empregador. Em sua atuação voltada à defesa dos direitos dos trabalhadores, Alexandre alerta que esse tipo de conduta é inaceitável e pode ser considerada assédio moral, passível de indenização por lei na Justiça do Trabalho.

Esse tema é relevante porque ainda existe muita desinformação sobre os limites da autoridade do empregador no ambiente corporativo. Muitos profissionais enfrentam ofensas verbais constantes sem saber que podem e devem buscar seus direitos. Neste artigo, vamos entender melhor quando o grito se torna uma violação legal, o que diz a legislação trabalhista e como o trabalhador pode agir nesses casos.

Patrão gritar com o funcionário é permitido por lei?

A legislação trabalhista brasileira não permite qualquer forma de tratamento que desrespeite a dignidade do trabalhador. Quando um patrão grita com um funcionário, de forma repetitiva ou humilhante, essa conduta pode ser interpretada como assédio moral. O artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê que o empregado pode considerar rescindido o contrato e pleitear indenização quando for tratado com rigor excessivo ou submetido a situações constrangedoras.

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Alexandre Ferreira reforça que não importa se o grito foi dado por estresse, pressão ou rotina intensa. O ambiente de trabalho deve ser respeitoso, e cabe ao empregador manter o equilíbrio e o profissionalismo. O grito reiterado, principalmente quando envolve palavras ofensivas ou exposição diante de colegas, é um claro indício de assédio moral.

Créditos: depositphotos.com / konstantynov
Gritando com funcionário – Créditos: depositphotos.com / konstantynov

O que é considerado assédio moral no ambiente de trabalho por lei?

Assédio moral é a exposição do trabalhador a situações repetitivas e prolongadas de humilhação, constrangimento ou desrespeito. Isso pode incluir gritos, xingamentos, isolamento, cobranças excessivas, entre outros comportamentos abusivos. Segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), essas atitudes comprometem a saúde psicológica e a dignidade do profissional.

A caracterização do assédio moral depende da frequência e do impacto emocional no trabalhador. Um único grito isolado pode não configurar assédio, mas casos reincidentes ou de extrema agressividade são passíveis de ação judicial. Alexandre Ferreira orienta que a documentação é essencial: anotar datas, reunir testemunhas ou mensagens pode ajudar na comprovação do abuso.

Quais são os direitos por lei do trabalhador diante do assédio moral?

O trabalhador que sofre com gritos constantes ou outras formas de abuso pode recorrer à Justiça do Trabalho para buscar reparo. Isso inclui pedir a rescisão indireta do contrato, ou seja, encerrar o vínculo empregatício com direito às verbas rescisórias como se tivesse sido demitido sem justa causa. Além disso, é possível pleitear uma indenização por danos morais.

A jurisprudência brasileira tem reconhecido o assédio moral como conduta ilícita. Tribunais regionais já condenaram empresas a indenizar trabalhadores em valores que variam conforme a gravidade do caso. O importante, segundo Alexandre Ferreira, é que o profissional não silencie diante de abusos, e sim busque orientação jurídica o quanto antes.

Como reunir provas para entrar com uma ação trabalhista?

Para que a Justiça reconheça o assédio moral, é fundamental apresentar provas concretas. Isso pode incluir gravações de áudio, prints de mensagens, e-mails ou testemunhos de colegas de trabalho. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), a documentação precisa demonstrar a frequência, a intenção e os danos causados pelas atitudes abusivas.

Alexandre Ferreira destaca que, embora nem sempre seja fácil conseguir provas, é possível construir um histórico consistente. Reunir evidências é um passo essencial para dar credibilidade à denúncia e garantir uma decisão favorável na Justiça. Além disso, procurar um advogado trabalhista desde o início ajuda a estruturar melhor a ação.

O que diz a legislação sobre assédio e danos morais no trabalho?

O assédio moral não está descrito de forma explícita na CLT, mas é amplamente reconhecido pela jurisprudência com base na Constituição Federal e no Código Civil. O artigo 5º da Constituição garante a inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas. Já o artigo 927 do Código Civil prevê reparação por ato ilícito.

Entidades como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) também reconhecem o assédio como uma forma de violação dos direitos humanos no ambiente de trabalho. Portanto, gritar com funcionários pode, sim, ensejar ação judicial, com base na dignidade da pessoa humana e na proteção ao trabalhador.

Créditos: depositphotos.com / vchalup2
Entenda as leis trabalhistas – Créditos: depositphotos.com / vchalup2

Como criar um ambiente de trabalho mais respeitoso?

Empresas que investem em gestão humanizada colhem melhores resultados. Promover uma cultura de respeito, escuta ativa e feedback construtivo reduz os conflitos e aumenta a produtividade. Um gestor que precisa gritar para ser ouvido demonstra falta de preparo e desequilíbrio emocional.

Alexandre Ferreira defende que o diálogo deve ser a base das relações de trabalho. Cabe ao empregador dar o exemplo e manter um ambiente sadio. Treinamentos de liderança, códigos de conduta e canais de escuta são ferramentas importantes para prevenir o assédio moral e fortalecer o respeito mdio moral e fortalecer o respeito m\u00futuo entre empresa e equipe.

@alexandreferreira_adv

O patrão pode gritar com o funcionário? Não pode. A cobrança por resultados deve ser feita de forma respeitosa. Quando há gritos, humilhações ou constrangimentos, isso passa a ser considerado assédio moral. A Justiça do Trabalho já reconheceu que esse tipo de conduta causa danos psicológicos e pode gerar direito a indenização por dano moral. O ambiente de trabalho deve ser saudável e pautado pelo respeito. É possível, inclusive, buscar à rescisão indireta do contrato de trabalho por esses motivos, permitindo que o trabalhador saia do trabalho com todos os direitos garantidos de uma demissão sem justa causa. Você já presenciou ou sofreu esse tipo de situação no trabalho? #advogado #trabalho #trabalhador

♬ original sound – Alexandre Ferreira OABMS 14646

Perguntas frequentes sobre gritos e assédio no ambiente de trabalho

  • Patrão pode gritar com funcionário em momentos de estresse?
    Não. Ainda que o estresse seja comum no ambiente de trabalho, isso não justifica comportamentos abusivos. Gritar com funcionários pode ser interpretado como assédio moral, especialmente se for recorrente ou humilhante.
  • Grito isolado é considerado assédio moral?
    Um episódio isolado nem sempre configura assédio, mas pode ser levado em consideração dependendo da gravidade. A repetição e o impacto emocional no trabalhador são os principais critérios para caracterizar o assédio.
  • O que devo fazer se meu chefe grita comigo na frente dos colegas?
    Documente tudo. Anote datas, testemunhas e, se possível, grave ou salve mensagens. Esse tipo de exposição pública aumenta a gravidade da ofensa e pode servir como prova em uma ação judicial.
  • Posso ser demitido por reclamar de assédio moral?
    A demissão por retaliação pode ser considerada ilegal. O trabalhador tem o direito de denunciar abusos e buscar reparação sem sofrer punições. Caso isso ocorra, é possível solicitar a reversão da demissão ou indenização na Justiça do Trabalho.
  • Quanto posso receber de indenização por danos morais?
    O valor varia conforme a gravidade do caso, o impacto psicológico e as provas apresentadas. Tribunais já concederam indenizações entre R$ 5 mil e R$ 50 mil, dependendo das circunstâncias.
  • O empregador pode ser processado mesmo após o fim do contrato?
    Sim. O trabalhador tem até 2 anos após o término do vínculo empregatício para entrar com uma ação na Justiça do Trabalho, desde que o fato tenha ocorrido nos últimos 5 anos do contrato.

Fontes oficiais que confirmam o direito do trabalhador

  • Tribunal Superior do Trabalho (TST): www.tst.jus.br
  • Ministério Público do Trabalho (MPT): www.mpt.mp.br
  • Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
  • Constituição Federal: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
  • OIT Brasil: www.ilo.org/brasilia
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